terça-feira, 4 de março de 2014

Capítulo 71

Depois de muitas horas de compras, voltamos para casa com nossa missão concluída. Todos os presentes estavam comprados. Jantamos todos reunidos, entre muita conversa. Após o jantar, meus pais disseram que já iriam descansar. Seguidos pelos pais do Luan, que também disseram precisar repor as energias para o outro dia. Já que toda a família do Luan chegaria pela manhã, para ceiar conosco.
- Bom casal, eu também vou deitar. – Bruna falou se levantando. – Cunha, vou deixar a porta do meu quarto fechada, mas não vou trancar. Lembre-se de que a senhorita precisar estar lá pela manhã. – Alertou com a cara safada.
- Quem disse que eu não vou dormir lá? – Falei, fazendo cara de ofendida e o Luan riu.
- Eu quem disse. – Meu namorado se manifestou. – Você vai dormir comigo. – Fungou meu pescoço, e agora foi a vez da minha cunhada gargalhar. 
- Juízo vocês dois. – Ela piscou e subiu as escadas, deixando Luan e eu ali, sozinhos. Luan me puxou para deitar no sofá com ele, e ficamos agarradinhos, assistindo um filme.
- É tão bom ter você aqui, juntinho comigo. – Ele falou depois de um tempo calado.
- É muito bom mesmo. – Encarei-o e fiquei fitando-o.
- Tá olhando minha belezura é? – Ele falou fazendo graça. – Aproveita que não é todo dia que deixo as muié me admirar não.
- Tô olhando sim.. Mas o que.. as “muié” – fiz aspas com a mão – não tem que ficar te olhando mesmo não. E nem você tem que deixar. – Fiz cara de brava. – Ai ai ai Luan Rafael.
- Tô brincando amorzinho. Você sabe que só minhas fãs e você que tem direito.. – Alisou meu rosto. – Eu te amo! – Colou nossas testas.
- Eu te vivo. – Disse num sussurro e ele sorriu.
- Vamo subir. – Sentou no sofá e quando eu fui me levantar ele foi mais rápido e me pegou no colo. Eu relutei, mas ele pediu para eu ficar quieta. O engraçadinho foi subindo as escadas fazendo graça. Batia na minha bunda feito tambor. Já que era pra provocar, resolvi entrar na brincadeira. 
Nossa noite foi repleta de amor, risadas, declarações e brincadeiras. Era isso que eu mais amava nele, ele sempre conseguia me surpreender, fazer algo diferente. Quando já estava quase amanhecendo o Luan me cutucou, eu demorei abrir os olhos, tínhamos ido dormir bem tarde, se é que me entendem.
- Amorr, daqui a pouco o povo vai acordar e você vai estar aqui no meu quarto. – Ele disse pela segunda vez, eu estava com sono. Já estava aconchegada na cama, não queria sair dali, daqueles braços.
- Só mais cinco minutos e eu levanto. – Disse colocando o travesseiro em cima da minha cabeça. Ele gargalhou.
- Ihh, tá cansada demais. – Reclamou. – Não tá aguentando o tranco mais não é?!
Tirei o travesseiro do rosto e olhei bem séria para a cara dele. – Muito engraçadinho sr Luan Rafael. Você quem cansou e falou para irmos dormir.  – Zombei da cara dele.
- Ah é, eu que cansei é? – Ele falou se aproximando de mim. – Estou pronto pra outra, e você? – Puxou minhas pernas para baixo. Nem foi preciso mais nada, já despertei novamente. Como ele conseguia me hipnotizar facilmente. Com um sorriso, uma fala, um toque, ele já me tirava o fôlego. Vendo o meu estado ‘hipnótico’, ele soltou uma gargalhada.
- Affff amor... – Empurrei ele de cima de mim, que continuava rindo. – Vou embora também. – Levantei e estava só de calcinha e sutiã. Peguei no chão meu pijama e vesti olhando provocativamente o meu moreno. Ele me seguia com os olhos.
- Vem aqui meu amorzinho. – Falou batendo a mão na cama.
- Não, você foi um menino mal. Agora euzinha vou pro quarto da sua irmã e voltarei a dormir. – Terminei de vestir e fui em direção a ele. – Um beijo só porque você é lindo. – Selei nossos lábios e ele me puxou para seu colo.
- Só um beijo? – Fez biquinho.
- É só o que você merece. – Dei outro selinho e mordi seu lábio inferior. – Agora volte a dormir também. Te amo. – Levantei do colo dele e andei devagar, abri a porta devagar e fechei, quando virei para ir em direção ao quarto da Bruna levei um susto com a Marizete parada no começo da escada.
- Ér.. oi.. – Forcei um sorriso, eu sentia minhas bochechas queimando e a minha sogra segurando para não rir.
- Oi minha querida. – Ela foi gentil. – Não precisa ficar assustada, prometo que fica entre nós. – Sorriu e se aproximou. – Agora vá pro quarto antes que mais alguém apareça.
- Obrigada dona Marizete. – Sorri agradecida. Ela entendeu perfeitamente a minha angústia e sem me prolongar mais, fui para o quarto voltar a dormir.
Senti algo vibrar em baixo do meu travesseiro, com muito custo tateei as mãos e percebi que era meu celular despertando. Já eram quase 11h30. Olhei para o lado e Bruna já tinha se levantado, resolvi levantar.
Tomei um banho e coloquei uma roupa fresca, short jeans e uma regata. Cheguei perto da escada e ouvia risadas, conversas. É, acho que a família do Lu já começou a chegar. Senti-me envergonhada de ter acordado tão tarde, porque o Luan não me chamou antes. Assim que me viu aproximar, meu gato veio em minha direção e selou nossos lábios.
- Até que enfim a bela adormecida acordou não é?! – Fez graça e o pessoal riu. Senti novamente minhas bochechas arderem. Belisquei o Luan. – Ai ai amor, tava brincando. – Ele fez bico.
- Porque não me chamou hein?! – Fiz cara feia.
- Você tava tão lindinha dormindo que fiquei com dó. – Desculpou-se. – Agora vem cá, deixa eu te apresentar pra minha família. – Saiu me puxando e me apresentando a todos que já tinham chegado tios, primos – que fizeram graça, falando que eu era bonita demais pro Luan, mas que se arrependeram depois dos tabefes que o meu namorado deu neles – e afins que estavam ali.
Ficamos conversando com eles até a dona Marizete chamar para almoçar. O almoço foi descontraído, todos eram felizes e gostavam de fazer brincadeiras a todo instante. Estava me sentindo feliz e acolhida, eles faziam de tudo para deixar meus pais e eu, o mais à vontade possível. 

Sei que essa demora minha não é tão compreensível. Porque prometi que ia postar, mas estava com uma série de problemas, incluindo, falta de tempo e sem inspiração. Espero que me entendam e perdoem. Prometo que não demoro! Beijoss.

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