terça-feira, 1 de abril de 2014

Capítulo 75

- Você sumiu amor. – Reclamei fazendo bico.
- Eu vim aqui pensar na vida. – Falou olhando para frente. O céu estava em uma composição perfeita. A lua cheia estava bem iluminada, se destacando entre as inúmeras estrelas. – Eu estou muito feliz que você está aqui, comigo. – Olhou dentro dos meus olhos e sorriu, me fazendo sorrir também.
- Eu também estou muito feliz em estar aqui, ao seu lado. – Segurei a sua mão e apoiei minha cabeça em seu peito. – É muito bom ficar assim com você. – Alisei sua mão e, ele segurou meu queixo, me fazendo encará-lo.
- Esse é o nosso primeiro natal juntos. Espero que esteja sendo especial pra você, o quanto está sendo pra mim. – Luan falou sem desviar o olhar. – Eu sempre quis poder dividir esses momentos bons com alguém especial. E nesse tempo que nos conhecemos eu fui aprendendo a gostar de você, te admirar, amar – deu um leve sorriso - e te compreender. Obrigado por nunca ter desistido de mim como fã e como mulher. – Passou seu dedo de leve por baixo dos meus olhos, limpando uma lágrima que escorria. – Não é pra chorar amor. – Disse puxando o “r”.
- É de alegria, moreno. – Sorri. – Eu que te agradeço por tudo. Você sempre foi o meu refúgio, meu porto seguro, minha renovação. Obrigada por me deixar fazer parte da sua vida.
– Eu te amo. – Dissemos juntos e selamos nossos lábios. Depois de algum tempo em silêncio, apreciando cada minuto juntos, fomos até a sala e vimos que a maioria já tinha ido se deitar. 
 - Amor é melhor irmos dormir também. - Falei despedindo do pessoal que ainda estava por ali e indo em direção à escada.
- Eita porra, agora que eu lembrei. – Ele falou batendo a mão na testa. – Quero te entregar uma coisa que está lá em cima. – Luan falou baixo para que só eu escutasse.
- Como assim Luan? Não senhor, eu não comprei nada pra você. – Falei no mesmo tom de voz e fazendo bico.
- E daí? – Pegou minha mão e fomos em direção ao quarto dele. – Eu quero te dar um presente.
- Isso não é justo. – Falei emburrada.
- Fica quietinha e só me acompanha amor. - Bufei e ele riu. Assim que entramos no quarto, ele fechou a porta e foi pegar o tal presente dentro da mala. – Toma, abre. Quero ver se gosta.
Peguei a caixa que ele me entregou. Era aveludada e preta, tinha um laço vermelho prendendo-a. Enquanto eu abria, ele me olhava apreensivo. Eu estava morrendo de curiosidade em saber o que ele tinha comprado pra me dar. Quando abri percebi que continha um conjunto de lingerie rosa, é eu sabia que ele gostava de rosa, mas não imaginei que ele fosse me presentear com um. Sentia minhas bochechas queimando.
- E ai amor, gostou? – Tombou a cabeça um pouco para o lado, do jeito que só ele sabia fazer. – Por que tá com vergonha? Eu já te vi com e sem isso ai. – Gargalhou e eu bati no braço dele. – ô amorzinho, não precisa bater né.
- É linda! – Falei levantando e analisando a micro peça de roupa que estava em minhas mãos. – Você quem escolheu? – Perguntei arqueando uma sobrancelha.
- É uai, claro que fui eu. – Falou se gabando.
- Você foi até a loja de lingerie? – Me assustei.
- Não né amor. – Ele gargalhou. – Eu escolhi o modelo pela internet e pedi pra Bruna ir lá comprar.
- Ah bom! – Suspirei aliviada.
- Você não reparou nada não? – Meu moreno perguntou me analisando.
- O que? – Olhei para os lados e dentro da peça de roupa.
- Dentro da caixa. – Deu a dica e eu corri para olhar.
- Ai... meu... Deus! – Exclamei surpresa. – Não acredito. – Peguei outra caixinha aveludada preta que tinha dentro da caixa maior e abri. – O que é... hm... – Comecei a falar assustada.
- Não é isso que você está pensando não. – Ele riu nervoso. – Não agora. – Me senti aliviada mais uma vez na noite e peguei o anel prata que tinha uma pedrinha rosa clara dentro.
 – Amor, eu não posso aceitar.
- Por que não pode? – Ele falou franzindo a testa. 
- Eu não comprei nada pra te dar e você me deu dois presentes. – Fiz bico.
- Muié é pra aceitar os dois. – Falou gesticulando. – A lingerie é pra você usar quando for me ver. – Fez cara safada. – Quero ter o prazer de apreciar e tirá-la de você. – Dei outro tapa no braço dele. – Mas gente, você tem que parar de me agredir muié do céu. Vou chamar a lei “José da Penha” procê. – Foi impossível não gargalhar ao ouvir o jeito dele falar. – Continuando... Esse anel eu comprei procê usar no lugar do anel de cocô.
- Ahhh... Mas eu gosto do anel de cocô. – Fiquei girando o meu anel, que era igual ao dele.
- Eu sei que você gosta amorzinho, mas o pessoal pode desconfiar. E outra, esse anel fui eu quem te dei então você vai usá-lo para se sentir mais perto de mim. – Pegou o anel da minha mão e colocou-o no lugar do outro. - Quando ficarmos longe muitos dias, você olha pra ele e saiba que eu estarei pensando em você cada instante. – Beijou minha mão.
- Por que você tem que ser tão lindo assim? – Perguntei emocionada.

- Deus quem quis assim. – Me puxou para o seu colo. – Sou assim só pra você. – Selou os nossos lábios e iniciamos um beijo calmo, com vontade, mas “degustador”. Aproveitando cada instante daquele momento. Naquela noite, nos amamos muito, trocando várias carícias e palavras de amor. Um pouco antes de amanhecer fui para o quarto das meninas e me deitei, sem ninguém perceber e dormi tranquilamente após ler a mensagem que ele havia me mandado. “Já estou com saudade, dorme com os anjos. Eu te amo ♥.” 

Postado :3 Seria tão fofo se vocês comentassem, não acham? kkkkk Tá difícil hein pessoas u.u Demorei pra postar pq estou sem internet :'( Meu modem queimou ~~ snif, snif ~~. Estou torcendo pro meu pai comprar outro logo (yn) É isso. Grupo para notificações no face, aqui. Beijinhos e volto logo.

sexta-feira, 28 de março de 2014

Capítulo 74

No capítulo anterior


– Enquanto falava ela tentava disfarçar, mas olhava descaradamente para o meu namorado, sim o Luan. Ela tinha saído com ele. Estava nítido. No começo, quando ela chegou, até comentei com a Bruna que ela ficava encarando eu e o Luan, mas a Bru achou que fosse cisma minha e tinha tentado me fazer parar de pensar nisso. Agora, depois dessas encaradas, não resta dúvidas, a periguete estava dando em cima do MEU namorado. – Eu sai com o Luan. – Ela falou toda sorridente, vindo à direção dele. Fixei meu olhar nele e depois nela, observando todo e qualquer tipo de movimento estranho vindo dela. 
Luan cumprimentou-a e recebeu o presente. Foi abrindo e ficou muito vermelho assim que retirou o presente da caixa. Era uma espécie de kit com várias cuecas e uma delas, vermelha de elefantinho. Opa, opa... Como assim ELEFANTINHO? Essa vadia tá querendo levar uns tapas, só pode. Respirei fundo, umas três vezes, disfarçadamente. O pessoal tinha adorado, todos caíram na risada, até mesmo meu pai. Ora, ele ia se ver comigo por rir dessa idiotice. Luan continuava estático e completamente envergonhado. Me olhou, mas eu desviei o olhar e fingi não me importar. A Jaqueline era só sorriso pela “arte”, depois de parar de rir, ela começou a falar novamente.

...

 - Luan e Vic – Vic é o c@#*% pensei me segurando pra não voar no pescoço dela - me desculpa, eu não resisti. – Uma pausa para a periguete continuar rindo e eu conseguir forçar um sorriso e não levantar para agredi-la. – O presente verdadeiro é esse. – Pegou uma sacola dourada e entregou para ele. – Mas se quiser, pode ficar com as cuecas também. – Disse toda engraçadinha passando a mão no braço do Luan. Respira Vitoria! Um, dois e três. Um, dois e três. Luan abriu o outro presente e esse era até bonitinho. Uma porção de pulseiras artesanais, iguais aos que ele gosta.
- Eu quem dei a dica viu primo?! – A Mariana gritou e todos olharam pra ela pensando que fosse do primeiro presente. – Que é gente, eu dei a dica das pulseiras, esse trem de cueca foi com a Jaque. – Cruzou os braços e eu fuzilei a “Jaque” com o olhar. Ela estava me olhando e nem disfarçou, eu também não. Continuei a guerra e continuaria até ser interrompida pela dona Marizete.
- Não precisa ficar assim, se soubesse que essa menina era assim não tinha deixado a Mariana trazê-la para cá. – Sussurrou no meu ouvido.
- Desculpa Mari, mas desde que ela entrou ela está me provocando. Isso foi à gota d’água. – Fui sincera, a paciência que eu tinha havia se esgotado.
- Mostre pra ela quem é de quem. – Piscou pra mim e voltou a sentar perto do seu Amarildo.
Fiquei pensando no que ela tinha dito e nem notei que meu namorado já estava ao meu lado. – Desculpa. – Ele disse baixinho, me olhando com a carinha de cachorro que caiu da mudança e beijou a minha bochecha.
- Tudo bem meu amor, a culpa não foi sua. – Me aninhei aos braços dele.
A troca continuou animada. Luan tinha saído com um tio dele e já estava nas últimas pessoas para serem escolhidas.
- O meu amigo oculto é top viu. Tá mó gata hoje, uma pena que já esteja namorando – Luan apertou a minha mão, senti minhas bochechas já queimando, isso porque ele nem havia dito que era eu mesmo – to brincando, to brincando. Ela ta namorando, mas é do meu parceiro, ou melhor, irmão, então é homi pra mim também. – O Max falou e todos riram. Meu namorado puxou o coro: “Vitória, Vitória!!!”.
- Acertou seu boi! Sai com a sua gata. – Falou piscando para provocar o Luan, que levou na brincadeira. Levantei e fui abraçá-lo. O meu presente era uma coleção de livros da Eliane Brum (uma jornalista reconhecida). – Então, eu pesquisei um pouco e vi que essa mulher é foda na sua área, achei que fosse gostar. – Ele falou tímido.
- Eu amei Max! – Disse abraçando-o e agradecendo o presente. – Muito obrigada mesmo, amei! – Falei olhando os livros. Entreguei-os para o meu namorado e peguei o presente do meu amigo secreto. – Oi gente. – Falei tímida e todos me responderam rindo. – O meu amigo oculto eu não conheço muito bem, mas deu para perceber que é uma pessoa muito divertida e atenciosa. Tem os cabelos longos, escuros e é linda. – Falei sorrindo e olhando para ela. – É você Mariana.  
Ela nem deu tempo de terminar de falar, já levantou depressa e me abraçou. – Obrigada lindona. – Pegou o presente e piscou pra mim. Logo ela foi revelar o dela e assim todo mundo descobriu seus respectivos amigo oculto. Algumas pessoas já tinham ido se deitar, outros conversavam na varanda. Eu estava no meio de um papo animado com meninas, mas já estava sentindo a falta do meu namorado.
Percorri os olhos por todo o lugar e não encontrei os dele. Dei uma olhada em busca de ver a periguete da Jaqueline, mas foi em vão. Ela também tinha sumido. Algum tempo depois recebi uma mensagem no meu celular, dele. Olhei mais uma vez pelo lugar para ver se ele estava por ali, mas não. Peguei meu telefone e li a mensagem: “Estou te esperando em frente à piscina, venha sozinha e não demore :*”.
Pedi licença às primas do Luan e fui para o jardim, onde tinha a piscina. O lugar todo estava decorado, as luzes natalinas enfeitavam os troncos das árvores e dos coqueiros, havia uma mesa, decorada com frutas e flores vermelhas, ao lado do jardim, exposta à luz do luar.
Andei mais um pouco e cheguei à área onde meu moreno se encontrava. A piscina estava repleta de balões vermelhos e dourados, dando um toque bonito e simples à decoração. Luan estava com a calça dobrada no meio da panturrilha e balançando as pernas dentro d’água. Olhei ao redor e a Jaqueline estava limpando a boca, enquanto saia do quarto com o Max. Ele me viu e tratou de tirar a Jaqueline dali, o Luan continuava quietinho sem perceber qualquer movimentação. A sorte que a periguete não estava dando em cima dele, porque eu não sei se controlaria a minha vontade de bater nela. Me aproximei e ele logo notou minha presença sorrindo. Sorri de volta e me sentei ao lado dele, tirando minha sandália e sentando de “chinesinho”.

Chegueeeeeei \õ/ #TodosGritam #SóQueNão kkkkkkk. E ai pessois, estão gostando? COMENTEM pelo amor. Vocês precisam interagir, criticar, elogiar, sei lá.. Só quero que comentem. kkk Grupo para notificações no face, aqui. Eu não sei por quê, mas esse blog está desconfigurando o texto. Não sei como arruma, se alguém souber me ajude. Volto logo. Beijinhos <3

Capítulo 73

Algum tempo depois todas nós estávamos prontas, tentamos nos embelezar sem ficar exagerado, pois era ceia familiar e eu não queria passar uma impressão vulgar ou exibida. Descemos e toda a família do meu namorado já estava reunida na conversa e aos risos.
- Mas olha que gata essa namorada do Luan. – Ouvi o Matheus falando, um pouco alto demais, para outro primo - que eu me esqueci do nome - e senti minhas bochechas queimarem. Luan não deixou que os comentários continuassem e sentou um “peteleco” na cabeça dos garotos, não pude evitar o riso.
- Tira o olho que não é pro seu bico, pirralho! – Meu namorado fez a cara de mal, como se isso fosse possível né. – Vem cá amor. – Pegou minha mão e me levou para a varanda. – Você tá gata demais. – Falou depositando um beijo no meu ombro.
- Olha quem tá falando. Já se olhou no espelho? – Fiz cara lerda. – Tá uma delicia amorr. – Puxei o r para tentar imitá-lo.
- Ô gata, você se esqueceu?! – Levantou a sobrancelha. - Eu não tô, eu sou gato e gostoso. – Falou passando a mão pelo corpo e soltando uma gargalhada.
- Então dá uma voltinha aqui, só pra mim vai meu gato, gostoso. – Me aproximei e pedi ao pé do ouvido, com a voz um pouco rouca. Ele deu uma juntada em mim e me soltou. Aii, que juntada! 
- Pode babar. – Disse se gabando dando uma volta pra lá de sensual. Analisei cada ângulo, haha. Ele vestia uma calça jeans preta, com uma camisa polo vermelha, calçava um tênis social escuro e o cabelo levemente arrepiado. Lindo e irresistível como sempre. – Agora é a sua vez.
– Baba também. - Dei a voltinha que ele pediu e ele ficou me analisando. Eu estava com um vestido azul petróleo, ele era justo na parte de cima e abaixo do busto tinha uma espécie de cinto, marcando e realçando os meus seios, a parte de baixo era estilo balone. Depois da volta, ele me puxou para perto de si me beijando. Ficamos algum tempo ali e logo o pessoal foi chegando e se sentando conosco.
O jantar foi lindo e tranquilo. Fizemos uma oração, com direito a pedidos, agradecimentos e chororô. Depois de todos satisfeitos, fomos para a sala de estar onde seria a troca de presentes.
- Como dono da casa, o Amarildo que tem que começar. – A tia Gogó quem se pronunciou.
- Então vamos lá. – Seu Amarildo levantou e foi na direção da árvore, em busca do seu presente. Depois de encontrá-lo, pegou e foi ao centro, para começarmos a brincadeira. – É um pouco difícil falar sobre essa pessoa, porque eu convivo com ela há muitos anos, e a cada ano que se passa, descubro mais do que ela é capaz de fazer e sinto-me orgulhoso por Deus ter sido bom em deixar que eu fizesse parte da vida dessa pessoa.  
O pessoal começou a gritar o nome do Luan, se sentindo vitoriosos com a “descoberta” rápida. Seu Amarildo timidamente, como o filho, riu e disse que eles estavam errados.
- A pessoa com quem eu sai, foi a minha mulher, Marizete. – Ouviu-se o coro de “É marmelada” enquanto Marizete ia ao encontro do seu marido. Depois de receber o presente e de selar com um beijo, ouviu-se o “owwwwwwnt” sincronizado. O presente era um pingente de ouro, em formato de coração. Por dentro, havia uma foto do casal – Amarildo e Marizete – e outra foto dos filhos, Luan e Bruna.
Na vez da Marizete falar o silêncio predominou novamente. Vez ou outra alguém soltava uma piadinha para, como eles mesmo diziam, descontrair o ambiente.
- O meu amigo oculto é bonito, está começando a vida agora, adora uma moda de viola e tirar foto – Minha sogra foi interrompida com os gritos do Luan e do Max dizendo que já sabiam com quem ela tinha saído, e começaram a gritar “Mateus, Mateus” – Continuando... – ela fingiu braveza e terminou de falar. - às vezes, fica muito tempo sumido da minha casa, mas quando vem faz a saudade ir embora rapidinho. É você Mat, o bebê da titia. – Não foi preciso muito para que todos os primos e tios estivessem zoando com a cara do menino. Ele ganhou uma coleção para fãs da Saga Harry Potter, Luan ficou querendo tomar o presente do menino. Como se ele não tivesse milhares de coleções que ganha dos fãs, eu mesma, já havia dado uma pra ele e contei enquanto ele reclamava. Dei quando fui ao primeiro show, ainda não tinha entrado no camarim nem nada, por isso, entreguei pro Ângelo.
O tempo foi passando e os presentes já estavam acabando e eu não tinha sido sorteada até agora. Até meus pais já tinham sido revelados, o Mateus tirou a minha mãe e a presenteou com um par de brincos prateados, lindos por sinal. Minha mãe tirou um primo deles, Lenilson e deu um perfume que a Bruna indicou. Já a Bruna recebeu uma caixa repleta de esmaltes e outra com inúmeras cores de maquiagem presente da tia Gogó. A minha cunhada saiu com meu pai, presenteando-o com um lindo relógio. O meu pai saiu com o Amarildo e deu de presente um kit de pesca, esse foi dica minha ~~ hahaha ~~. Como seu Amarildo já tinha falado, ele indicou alguém para “recomeçar”, e esse escolhido foi uma das amigas das sobrinhas presentes, a Jaqueline.
- Então gente, o meu amigo oculto é gato, ta de blusa vermelha – todos olharam para os lados em busca de um “culpado”, havia três pessoas de blusa vermelha, Luan, um tio dele e o Max - foi bem difícil de comprar um presente pra ele. Tudo o que eu imaginava ele já tinha, então comprei uma coisa bem simples mesmo. Acho que ele vai gostar e vai ficar lindo nele. – Enquanto falava ela tentava disfarçar, mas olhava descaradamente para o meu namorado, sim o Luan. Ela tinha saído com ele. Estava nítido. No começo, quando ela chegou, até comentei com a Bruna que ela ficava encarando eu e o Luan, mas a Bru achou que fosse cisma minha e tinha tentado me fazer parar de pensar nisso. Agora, depois dessas encaradas, não resta dúvidas, a periguete estava dando em cima do MEU namorado. – Eu sai com o Luan. – Ela falou toda sorridente, vindo à direção dele. Fixei meu olhar nele e depois nela, observando todo e qualquer tipo de movimento estranho vindo dela.
Luan cumprimentou-a e recebeu o presente. Foi abrindo e ficou muito vermelho assim que retirou o presente da caixa. Era uma espécie de kit com várias cuecas e uma delas, vermelha de elefantinho. Opa, opa... Como assim ELEFANTINHO? Essa vadia tá querendo levar uns tapas, só pode. Respirei fundo, umas três vezes, disfarçadamente. O pessoal tinha adorado, todos caíram na risada, até mesmo meu pai. Ora, ele ia se ver comigo por rir dessa idiotice. Luan continuava estático e completamente envergonhado. Me olhou, mas eu desviei o olhar e fingi não me importar. A Jaqueline era só sorriso pela “arte”, depois de parar de rir, ela começou a falar novamente.

OIII! Ixi, essa Jaqueline está saindo uma periguete mesmo hein!! Eu não teria paciência, agora dar um kit de CUECA pra um cara que tem namorada é foda kkkkk. O que será que vai acontecer hein?! u.u Custei a escrever esse capítulo, espero que gostem. Quem não tá participando do grupo, é só clicar aqui. Sempre que eu posto eu aviso por lá :) É isso, comentem. Beijos :3

quarta-feira, 5 de março de 2014

Capítulo 72

A tarde se passou em meio à diversão. Luan me jogou na piscina e levou uma bronca do seu Amarildo. Eu fingi que estava afogando e ele pulou rapidamente para me “salvar”. A Bruna percebeu que eu estava fingindo e começou a gargalhar. Depois de muito paparico do Luan, milhões de pedidos de desculpa, eu não aguentei e comecei a rir.
- Que foi amorrr? – Ele falou com aquele sotaque apaixonante.
- Eu não me afoguei, só estava te zoando. – Consegui falar depois de rir muito da cara do moreno, ele fazia aquela cara de interrogação dele.
- Poxa amor, eu vim todo prestativo e você me zoando. – Fez bico.
- Você mereceu né, me jogou aqui na piscina.
- Dessa vez passa. – Beijou minha bochecha. – Que tal tomarmos um banho agora? – Falou sussurrando ao pé do meu ouvido, me arrepiei por inteira.
- Amor, sua família inteira está aqui. – Falei tentando parecer convincente, mas era claro que eu queria ir tomar banho com ele.
Para me provocar ainda mais, ele me abraçou e passou a língua por todo o lóbulo da minha orelha, me fazendo arrepiar ainda mais. – Tudo bem, já que você não quer ir, terei que tomar banho sozinho. – Continuou sussurrando.
- Amor não faz isso. – Pedi no mesmo tom, mas saiu como uma súplica. Puxou-me para junto de seu corpo e pude sentir sua excitação em mim. Respirei fundo e contei até dez. – Vamos subir. – Pude ouvir sua risadinha abafada. Ele me soltou e eu resolvi sair da piscina antes dele. Passei pela Bruna, que estava com suas primas e chamei-a no canto.
- Vocês dois não tem medo não? – Me repreendeu antes que eu pudesse falar qualquer coisa. – Eu estava observando as carícias de vocês na piscina. Vão para o quarto.
Senti minhas bochechas queimarem, olhei instantaneamente para os lados para certificar-me que ninguém ouvia nossa conversa.  – Seu irmão que me provoca cunha. – Me defendi.
- Tanto faz. – Ela deu de ombros. – Tomem cuidado.
- Ok. Agora preciso da sua ajuda. – Fiz cara de anjo e ela me lançou o olhar preocupado dos Santana. Qual a necessidade de serem tão parecidos?!
- Ai meu Deus. Solta logo a bomba.
- Então.. é que.. hm...
- Para de enrolar e fala logo cunha. – Bruna disse impaciente.
- É que eu falei pra ela tomar banho comigo e o povo não pode desconfiar da gente. – Luan apareceu dando um susto em nós duas.
- Mas hoje vocês tão que tão hein?! Já não bastou a madrugada inteira? – Falou séria, sem papas na língua. Senti uma vontade gigantesca de abrir um buraco, me enfiar lá dentro e nunca mais sair. Me aninhei nos braços do Luan sentindo minhas bochechas queimarem de vergonha.
- Que isso Bruna? – Luan começou a ficar nervoso. – Você não tem o direito de falar assim. – Apontou o dedo pra ela.
- Calma Luan. – Falei baixinho. – Deixa pra lá, vamos entrar.
- Eu sei.. é.. hm.. me desc...
- Vem amor. – Luan disse me puxando, deixando a Bruna nos olhando com a cara de culpada. Não estava entendendo o motivo de ela falar daquele jeito, mas fiquei chateada e resolvi acompanhar meu namorado.
Passamos pela sala e o pessoal já começava a andar pela casa arrumando tudo para mais a noite. As meninas já estavam indo tomar banho e os meninos continuavam a enrolar do lado de fora. Minha mãe me chamou para ajudá-la com sua roupa e tive que me separar do Luan. Ele foi tomar banho sozinho – uma pena –, e eu após ajudar meus pais, fui tomar o meu no quarto da Bruna.
Ela não estava lá, o que eu agradeci mentalmente, estava morrendo de vergonha dela. Arrumei minhas coisas – roupa, sapato, make e acessórios – e fui tomar meu banho. Quando estava secando meus cabelos ouvi duas batidas na porta do banheiro. Abri e era a Bruna, não sei dizer qual das duas estava mais sem graça. Ela me olhava com a cabeça baixa, mexendo nos dedos, igual ao irmão.
 - Já estou saindo. – Falei me virando e terminando de secar o meu cabelo.
- Tudo bem. – Foi a única coisa que ela conseguiu falar.
Após terminar de arrumar meu cabelo, peguei minhas coisas e sai do banheiro. Ela já tinha selecionado suas coisas também, que estavam na cama junto com as minhas.
- Cunha.. – Me chamou baixinho.
- Oi. – Falei evitando olhá-la. Sentia minhas bochechas estarem queimando novamente. Droga, porque tanta vergonha.
- Olha pra mim. – Fiz o que ela pediu. – Me desculpa? – Encarei-a séria. – Por favor, cunha. Eu não sei o que deu em mim... – Falou rapidamente, embolando um pouco com as palavras. – Não.. é... eu sei... Eu fiquei com ciúmes, porque o Luan nem está me dando mais atenção, é só você e... – O quê? Ciúmes de mim? – me desculpa, por favor. Eu não devia ter falado com você daquele jeito.
- Você está com ciúmes? – Segurei o riso. Eu havia imaginado um milhão de coisas, menos que ela estava com ciúmes. Ela abaixou a cabeça e eu me aproximei. – Não precisa ter ciúmes, o Luan será pra sempre seu irmão, e você sempre será a princesinha dele.
- Eu sei. – Ela deu um sorriso tímido. – Me desculpe.
- Tudo bem gata. – Abracei-a. – Agora vai tomar banho que a senhorita que vai me maquiar hoje. 

Chegueeeeei :3 Então, esse capítulo já seria o do amigo oculto, mas eu me prolonguei e ficou para o próximo - perdão kkkkk. Espero que estejam gostando. Eu não ia colocar meta e tals, mas se eu não coloco ninguém comenta. E, a meta, servirá apenas para incentivar vocês a comentarem, porque com comentários ou não, se eu tiver com o capítulo pronto, postarei. Grupo para notificações no face, aqui. Posto o próximo depois de, no mínimo, 4 comentários. Beijinhos. 

terça-feira, 4 de março de 2014

Capítulo 71

Depois de muitas horas de compras, voltamos para casa com nossa missão concluída. Todos os presentes estavam comprados. Jantamos todos reunidos, entre muita conversa. Após o jantar, meus pais disseram que já iriam descansar. Seguidos pelos pais do Luan, que também disseram precisar repor as energias para o outro dia. Já que toda a família do Luan chegaria pela manhã, para ceiar conosco.
- Bom casal, eu também vou deitar. – Bruna falou se levantando. – Cunha, vou deixar a porta do meu quarto fechada, mas não vou trancar. Lembre-se de que a senhorita precisar estar lá pela manhã. – Alertou com a cara safada.
- Quem disse que eu não vou dormir lá? – Falei, fazendo cara de ofendida e o Luan riu.
- Eu quem disse. – Meu namorado se manifestou. – Você vai dormir comigo. – Fungou meu pescoço, e agora foi a vez da minha cunhada gargalhar. 
- Juízo vocês dois. – Ela piscou e subiu as escadas, deixando Luan e eu ali, sozinhos. Luan me puxou para deitar no sofá com ele, e ficamos agarradinhos, assistindo um filme.
- É tão bom ter você aqui, juntinho comigo. – Ele falou depois de um tempo calado.
- É muito bom mesmo. – Encarei-o e fiquei fitando-o.
- Tá olhando minha belezura é? – Ele falou fazendo graça. – Aproveita que não é todo dia que deixo as muié me admirar não.
- Tô olhando sim.. Mas o que.. as “muié” – fiz aspas com a mão – não tem que ficar te olhando mesmo não. E nem você tem que deixar. – Fiz cara de brava. – Ai ai ai Luan Rafael.
- Tô brincando amorzinho. Você sabe que só minhas fãs e você que tem direito.. – Alisou meu rosto. – Eu te amo! – Colou nossas testas.
- Eu te vivo. – Disse num sussurro e ele sorriu.
- Vamo subir. – Sentou no sofá e quando eu fui me levantar ele foi mais rápido e me pegou no colo. Eu relutei, mas ele pediu para eu ficar quieta. O engraçadinho foi subindo as escadas fazendo graça. Batia na minha bunda feito tambor. Já que era pra provocar, resolvi entrar na brincadeira. 
Nossa noite foi repleta de amor, risadas, declarações e brincadeiras. Era isso que eu mais amava nele, ele sempre conseguia me surpreender, fazer algo diferente. Quando já estava quase amanhecendo o Luan me cutucou, eu demorei abrir os olhos, tínhamos ido dormir bem tarde, se é que me entendem.
- Amorr, daqui a pouco o povo vai acordar e você vai estar aqui no meu quarto. – Ele disse pela segunda vez, eu estava com sono. Já estava aconchegada na cama, não queria sair dali, daqueles braços.
- Só mais cinco minutos e eu levanto. – Disse colocando o travesseiro em cima da minha cabeça. Ele gargalhou.
- Ihh, tá cansada demais. – Reclamou. – Não tá aguentando o tranco mais não é?!
Tirei o travesseiro do rosto e olhei bem séria para a cara dele. – Muito engraçadinho sr Luan Rafael. Você quem cansou e falou para irmos dormir.  – Zombei da cara dele.
- Ah é, eu que cansei é? – Ele falou se aproximando de mim. – Estou pronto pra outra, e você? – Puxou minhas pernas para baixo. Nem foi preciso mais nada, já despertei novamente. Como ele conseguia me hipnotizar facilmente. Com um sorriso, uma fala, um toque, ele já me tirava o fôlego. Vendo o meu estado ‘hipnótico’, ele soltou uma gargalhada.
- Affff amor... – Empurrei ele de cima de mim, que continuava rindo. – Vou embora também. – Levantei e estava só de calcinha e sutiã. Peguei no chão meu pijama e vesti olhando provocativamente o meu moreno. Ele me seguia com os olhos.
- Vem aqui meu amorzinho. – Falou batendo a mão na cama.
- Não, você foi um menino mal. Agora euzinha vou pro quarto da sua irmã e voltarei a dormir. – Terminei de vestir e fui em direção a ele. – Um beijo só porque você é lindo. – Selei nossos lábios e ele me puxou para seu colo.
- Só um beijo? – Fez biquinho.
- É só o que você merece. – Dei outro selinho e mordi seu lábio inferior. – Agora volte a dormir também. Te amo. – Levantei do colo dele e andei devagar, abri a porta devagar e fechei, quando virei para ir em direção ao quarto da Bruna levei um susto com a Marizete parada no começo da escada.
- Ér.. oi.. – Forcei um sorriso, eu sentia minhas bochechas queimando e a minha sogra segurando para não rir.
- Oi minha querida. – Ela foi gentil. – Não precisa ficar assustada, prometo que fica entre nós. – Sorriu e se aproximou. – Agora vá pro quarto antes que mais alguém apareça.
- Obrigada dona Marizete. – Sorri agradecida. Ela entendeu perfeitamente a minha angústia e sem me prolongar mais, fui para o quarto voltar a dormir.
Senti algo vibrar em baixo do meu travesseiro, com muito custo tateei as mãos e percebi que era meu celular despertando. Já eram quase 11h30. Olhei para o lado e Bruna já tinha se levantado, resolvi levantar.
Tomei um banho e coloquei uma roupa fresca, short jeans e uma regata. Cheguei perto da escada e ouvia risadas, conversas. É, acho que a família do Lu já começou a chegar. Senti-me envergonhada de ter acordado tão tarde, porque o Luan não me chamou antes. Assim que me viu aproximar, meu gato veio em minha direção e selou nossos lábios.
- Até que enfim a bela adormecida acordou não é?! – Fez graça e o pessoal riu. Senti novamente minhas bochechas arderem. Belisquei o Luan. – Ai ai amor, tava brincando. – Ele fez bico.
- Porque não me chamou hein?! – Fiz cara feia.
- Você tava tão lindinha dormindo que fiquei com dó. – Desculpou-se. – Agora vem cá, deixa eu te apresentar pra minha família. – Saiu me puxando e me apresentando a todos que já tinham chegado tios, primos – que fizeram graça, falando que eu era bonita demais pro Luan, mas que se arrependeram depois dos tabefes que o meu namorado deu neles – e afins que estavam ali.
Ficamos conversando com eles até a dona Marizete chamar para almoçar. O almoço foi descontraído, todos eram felizes e gostavam de fazer brincadeiras a todo instante. Estava me sentindo feliz e acolhida, eles faziam de tudo para deixar meus pais e eu, o mais à vontade possível. 

Sei que essa demora minha não é tão compreensível. Porque prometi que ia postar, mas estava com uma série de problemas, incluindo, falta de tempo e sem inspiração. Espero que me entendam e perdoem. Prometo que não demoro! Beijoss.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Capítulo 70

E após nos amarmos intensamente, tivemos que voltar para casa. Assim que chegamos, meus pais me perguntaram como foi o filme. Disse que foi engraçado, mas não entrei em detalhes. Luan e eu combinamos que se alguém perguntasse, diríamos que tínhamos ido ver uma comédia romântica. Não poderíamos estragar tudo, falando o nome do filme errado.
Algum tempo depois, Bruna chegou e me chamou para subirmos. Desvencilhei-me do abraço do Luan e subi com ela.
- Cunhaaa, o Luan te falou do amigo oculto de amanhã? – Bruna perguntou penteando seus cabelos.
Coloquei a mão na boca, me lembrando de que não tinha pegado os papéis, nem comprado os presentes. – Falou... Mas, acho que nós dois esquecemos de pegar os nomes. – Confessei mexendo descontroladamente nos dedos.
- Ah eu não acredito! – Virou e me encarou com a cara fechada. – Cadê os papéis com os nomes? – Falou séria, como se tivéssemos cometido um crime.
- Não sei. – Fiz careta.
- LUAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAN! SOBE AQUI..... ANDA LOGO! – Ela abriu a porta do quarto e gritou de lá mesmo. Não demorou muito pra ver o meu anjo entrando correndo pela porta.
- Que desespero é esse? – Ele falou entrando e olhando para nós duas com a expressão confusa.
- Desespero? – Ela falou mexendo os braços. – Luan como você e a Vitória se esquecem de abrir os papéis com os nomes do amigo secreto? – Cruzou os braços e o Luan teve a mesma reação que a minha.
Segurei para não rir daquela cena, Bruna estava completamente brava por nós não termos lembrado. Me senti culpada, a primeira vez que participaria de uma reunião tão importante com a família deles, já tinha dado um fora.
- Nossa é mesmo! – Exclamou coçando a nuca. – Vou pegar lá na mochila. – Saiu do mesmo jeito que entrou; correndo. Nem um minuto depois ele voltou com quatro papéis na mão. – Pega um amor. – Esticou a mão para que eu escolhesse o meu; assim eu fiz.
Abri e li o nome sem demonstrar nenhuma expressão de surpresa ou felicidade, não queria que o Luan desconfiasse, porque se não ele iria ficar me perguntando quem eu tinha saído até contar.
- Vou deixar meus sogros escolherem os deles, e depois eu fico com o que sobrar. – Ele falou saindo do quarto descendo atrás dos meus pais, Bruna e eu o seguimos.  – Dona Rose, seu Marcos, vem aqui, por favor. – Ele falou docemente.
Meus pais que estavam sentados vendo televisão com os pais dele, vieram ao nosso encontro.
- O que houve meninos? – Minha mãe perguntou preocupada, olhando para nós três juntos.
- Não aconteceu nada não sogrinha. – Luan falou dando um sorriso fofo. Dona Rose o olhou com ternura. Estava completamente encantada por ele, que a cada minuto que passava, demonstrava carinho e humildade com todos. – É pra senhora, e o seu Marcos tirarem um nome do nosso amigo oculto de amanhã.
- Ai meu Deus, que vergonha. – Ela falou colocando a mão no rosto. – Esqueci-me completamente disso. Desculpe-me.
- Que isso, eu que me esqueci de entregar proceis ontem. – Meu namorado falou seu caipirês, todo educado.  - Estendeu a mão para que cada um escolhesse o seu.
- Pronto, agora que todos sabem com quem saíram, vamos às compras? – Falei doida pra comprar logo os presentes e poder ficar tranquila. Se demorássemos mais um pouco a descobrir, não daria tempo de comprar nada. A nossa sorte, é que como é véspera de natal, as lojas ficariam abertas até tarde.
- Vamos. – Bruna bateu palmas, toda sorridente. Ela adorava fazer compras.
- É dona Bruna, você tem que nos acompanhar mesmo. Como você conhece todos, precisa nos auxiliar na escolha dos presentes.
- Hey, eu não sirvo pra ajudar não? – Luan manifestou franzindo a testa.
- Aham, você vai com a gente pro shopping, ai te descobrem na loja, as vendedoras vão começar a histeria e não teremos mais sossego para comprar nada. – Bruna disparou a falar antes que eu pudesse responder.
- Concordo com a Bruna. – Minha mãe também manifestou. – Você e a Vitória já foram ao cinema hoje e correram riscos de serem descobertos.
- É melhor mesmo você ficar Luan. – Concordei e pisquei para ele. Nós sabíamos que não tínhamos corrido perigo nenhum. Mas além de nós e o Rober, ninguém sabia disso.
- Tudo bem. – Ele se rendeu mesmo fazendo careta. – Mas quem vai comprar o presente do meu amigo secreto?
- Eu compro uai. – A Bruna respondeu como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.
- E se eu não quiser que você saiba com quem eu sai? – Ele arqueou a sobrancelha fazendo graça.
 - Ahhh Luan! Deixa de graça e me entrega esse papel logo. – Ela bateu no braço dele.
- Tudo bem, tudo bem. Tá aqui ó. – Ele entregou pra ela. – Não precisa de me agredir. – Fez bico e nós todos rimos. – Vem aqui então pra eu te falar o que eu quero que você compre. – Eles saíram, e meus pais e eu conversávamos sobre o que compraríamos. Meu pai disse que não queria ir fazer compras, não tinha mais paciência para aquilo e era para que minha mãe e eu comprássemos o que achássemos que fosse bom para aquela pessoa.
Assim, depois de muita conversa. Ficou decidido que minha mãe, Bruna e eu iríamos às compras. Dona Marizete bem que tentou ir conosco, mas Bruna foi resistente e disse que era pra ela ficar em casa. Muita gente já sabia com quem o outro tinha saído, daqui a pouco nem precisaria mais de fazer a roda para descobrir. Rimos muito do jeito com que a minha cunhada falava, ela queira que tudo saísse perfeito.

Eu tardo mas não falho. Mentira, de vez em quando uheuhuheuhe
Gente, morri de rir com esse comentário, o único por sinal u.u "Capitulo 69 e com hot, foi de proposito ou nao? Hahahh ameiii!" KKKKKKKKKKKKKKKK Não foi de propósito, depois que você falou que eu parei pra pensar. Eu juro hahahahaha Só não deixou o nome né? Comenta ai seu nome, vamos interagir hihi :$ Estão gostando da fanfic? Grupo para notificações no face, aqui. Beijinhos e volto logo.     

domingo, 26 de janeiro de 2014

Capítulo 69

Minha respiração começou a falhar e para me provocar, ele ficava roçando seus lábios sobre os meus, mas não me beijava. Eu não aguentava mais, sentia vontade dele, sede dos seus beijos, toques.
- Luan. – Gemi baixinho.
- O que foi minha vidinha? – Ele falou ainda me provocando. Não me aguentando mais, levantei minha cabeça para alcançá-lo e mordiquei a seu lábio inferior, o fazendo grunhir.
- Eu quero você. – Disse quase num sussurro.
- Eu também quero você. – Ele respondeu no mesmo tom e saiu de cima de mim. – Vem comigo. – Levantou e me puxou, mesmo sem entender aonde ele queria ir, eu o segui.
- Aonde nós vamos? – Perguntei ainda sem entender nada. – Vamos voltar pra sua casa? – Estávamos indo em direção a casa dele. Fiz careta, lá não poderíamos continuar o que estávamos fazendo.
 - É, vem. – Meu namorado disse apenas isso e continuou a me puxar. Chegando, ele subiu rapidamente no seu quarto e poucos minutos depois estava de volta. Minha mãe e a dona Marizete estavam sentadas na sala, enquanto meu pai e seu Amarildo conversavam no lado de fora. – Mãe, dona Rose. – Luan disse chamando a atenção para si. – Eu e a Vic, vamos ao cinema. – Encarei-o sem entender nada, mas fiquei quieta.
- Filho, mas não é perigoso você ser reconhecido. – Dona Marizete falou preocupada.
- Relaxa mãe, a Vitória compra os ingressos primeiro e depois que a sessão começar nós entramos. – Ele falou calmamente.
- Vocês que sabem então. – Ela sorriu. – Bom passeio crianças.
- Bom passeio e juízo. – Minha mãe deu um sorriso, sem deixar de demonstrar seu olhar de ‘estou de olho em vocês’.
- Pode deixar mãe. – Dei meu melhor sorriso ‘confia em mim’.
- Até mais tarde. – Luan pegou as chaves do carro, e nós acenamos para nossas mães. Assim que entramos no carro tomei coragem e perguntei.
- Por que não me falou que íamos ao cinema amor? – Perguntei sem entender.
- Porque nós não vamos ao cinema. – Ele respondeu sem tirar os olhos da rua, me deixando mais confusa ainda. – Vou te levar pra outro lugar.
- Onde? – O bichinho da curiosidade já crescia loucamente dentro de mim.
- Logo você vai saber. – Ele apertou minha mão e deu um sorriso.
Andamos cerca de 20 minutos e entramos em um condomínio. Não era luxuoso como o do Luan, mas era bem aconchegante e rústico. A entrada do Luan estava liberada, por isso ele nem se identificou, acho que o porteiro já conhecia o carro.
– Chegamos! – Ele disse assim que descemos do carro e ficamos de frente a uma casa branca, parecia estar bem cuidada e ‘habitada’. Tinha um pequeno jardim à frente, com algumas rosas vermelhas e girassóis amarelos. Era bem atrativa, parecia ser de alguém que gostava de tranquilidade e paz.  
- De quem é essa casa? – Perguntei curiosa, ainda sem entender o que fazíamos ali.  
- É do testa. – Ele falou com as mãos no bolso. – Mas, por pelo menos duas horas, é só nossa. – Tombou a cabeça para o lado e mordeu seu lábio inferior. Só então que a minha ficha caiu. Ele tinha dito que íamos ao cinema, para que meus pais não desconfiassem de nada.
Luan tirou as chaves do bolso e abriu à porta. Por dentro, a casa também estava arrumadinha e perfumada, suas paredes também eram brancas, em algumas delas tinham quadros de paisagens. Assim que entramos, ele trancou a porta novamente e me puxou para dentro de um dos quartos.
- Agora você vai ser minha. – Ele não me deu tempo de respirar e já me puxou, fazendo com que meu corpo entrasse em choque contra o seu. Todas as sensações que eu senti há alguns minutos, e que, aparentemente, estavam adormecidas, voltaram devastadoras dentro de mim.
Nosso beijo era intenso, o toque do Luan era urgente e preciso. Ele já conhecia cada pedaço de mim, sabia do que eu gostava e de como ele me dava prazer. Em questão de minutos nossas roupas estavam espalhadas pelo chão, nossa respiração ofegante. Não quebrávamos a corrente do olho no olho. Parecia, ou melhor, era necessário tornar-nos um só.   
Depois de satisfazermos um ao outro, chegamos ao ápice do prazer juntos. Era incrível a capacidade de nos completarmos, a cada dia que passava nossa química ficava ainda melhor. Exausta, cai na cama e suspirei pesadamente.
 Luan também estava exausto ao meu lado, sem tirar o sorriso do rosto. Depois de um tempo quietinha, levantei e fui ao banheiro jogar uma água no rosto. Olhei-me no espelho e me assustei, estava com o cabelo bagunçado e meu corpo suado. Parecia que tinha corrido uma maratona.
- Foi bom pra você? – Perguntou ainda na cama, com a carinha de menininho.
- Você ainda tem dúvidas? – Virei-me para ele e arqueei uma sobrancelha. – Olha o meu estado amor. – Ele olhou para mim e gargalhou. A risada que eu tanto amava. – Isso não tem graça. Como vou conseguir desembaraçar meu cabelo? – Fiz bico e ele continuou rindo. Meu cabelo estava parecendo um ninho de pássaros, completamente desgrenhado. 
- Você também deixou suas marcas em mim. – Ele fez cara de ofendido. – Eu não vi, mas sei que minhas costas estão com as marcas das suas unhas. – Eu ri lembrando-me de tê-lo arranhado, mas não nos importávamos com as consequências da nossa exaustão amorosa. Tínhamos nos satisfeitos, matamos a vontade um do outro. Por ele, tudo valia a pena.
Então, ele levantou e veio em minha direção, virando-me para olharmos nossos reflexos no espelho. – Tá vendo só isso? – Apontou para nós.
- Sim, nós dois. – Falei como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. - É claro que estou vendo amor. Nós dois depois de uma maratona. – Respondi rindo.

- Esse é o resultado do nosso amor. Ao lado da pessoa que amamos, cometemos loucuras. – Beijou meu pescoço e novamente, eu me arrepiei. Ele riu e eu bati no seu braço. Ele correu e pulou na cama, olhou no celular que estava no criado, ao lado, e continuou. - Ainda temos quarenta minutos. – Fez cara safada e me chamou com o dedo. ‘É, ainda dá tempo de fazer alguma coisa. ’. Ri com meus pensamentos e me joguei junto a ele. Nos beijamos mais uma vez e voltamos a nos amar.

Demorei, mas cheguei \õ/ Minha internet está muito lenta, o facebook não quer carregar, por isso, não sei se vai dar pra postar lá no grupo. Quem ainda não nos tem no face, olha no capítulo anterior o link e adiciona lá :p Estão gostando? COMENTEM! Obrigada u.u Beijinhos e volto logo.