terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Capítulo 70

E após nos amarmos intensamente, tivemos que voltar para casa. Assim que chegamos, meus pais me perguntaram como foi o filme. Disse que foi engraçado, mas não entrei em detalhes. Luan e eu combinamos que se alguém perguntasse, diríamos que tínhamos ido ver uma comédia romântica. Não poderíamos estragar tudo, falando o nome do filme errado.
Algum tempo depois, Bruna chegou e me chamou para subirmos. Desvencilhei-me do abraço do Luan e subi com ela.
- Cunhaaa, o Luan te falou do amigo oculto de amanhã? – Bruna perguntou penteando seus cabelos.
Coloquei a mão na boca, me lembrando de que não tinha pegado os papéis, nem comprado os presentes. – Falou... Mas, acho que nós dois esquecemos de pegar os nomes. – Confessei mexendo descontroladamente nos dedos.
- Ah eu não acredito! – Virou e me encarou com a cara fechada. – Cadê os papéis com os nomes? – Falou séria, como se tivéssemos cometido um crime.
- Não sei. – Fiz careta.
- LUAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAN! SOBE AQUI..... ANDA LOGO! – Ela abriu a porta do quarto e gritou de lá mesmo. Não demorou muito pra ver o meu anjo entrando correndo pela porta.
- Que desespero é esse? – Ele falou entrando e olhando para nós duas com a expressão confusa.
- Desespero? – Ela falou mexendo os braços. – Luan como você e a Vitória se esquecem de abrir os papéis com os nomes do amigo secreto? – Cruzou os braços e o Luan teve a mesma reação que a minha.
Segurei para não rir daquela cena, Bruna estava completamente brava por nós não termos lembrado. Me senti culpada, a primeira vez que participaria de uma reunião tão importante com a família deles, já tinha dado um fora.
- Nossa é mesmo! – Exclamou coçando a nuca. – Vou pegar lá na mochila. – Saiu do mesmo jeito que entrou; correndo. Nem um minuto depois ele voltou com quatro papéis na mão. – Pega um amor. – Esticou a mão para que eu escolhesse o meu; assim eu fiz.
Abri e li o nome sem demonstrar nenhuma expressão de surpresa ou felicidade, não queria que o Luan desconfiasse, porque se não ele iria ficar me perguntando quem eu tinha saído até contar.
- Vou deixar meus sogros escolherem os deles, e depois eu fico com o que sobrar. – Ele falou saindo do quarto descendo atrás dos meus pais, Bruna e eu o seguimos.  – Dona Rose, seu Marcos, vem aqui, por favor. – Ele falou docemente.
Meus pais que estavam sentados vendo televisão com os pais dele, vieram ao nosso encontro.
- O que houve meninos? – Minha mãe perguntou preocupada, olhando para nós três juntos.
- Não aconteceu nada não sogrinha. – Luan falou dando um sorriso fofo. Dona Rose o olhou com ternura. Estava completamente encantada por ele, que a cada minuto que passava, demonstrava carinho e humildade com todos. – É pra senhora, e o seu Marcos tirarem um nome do nosso amigo oculto de amanhã.
- Ai meu Deus, que vergonha. – Ela falou colocando a mão no rosto. – Esqueci-me completamente disso. Desculpe-me.
- Que isso, eu que me esqueci de entregar proceis ontem. – Meu namorado falou seu caipirês, todo educado.  - Estendeu a mão para que cada um escolhesse o seu.
- Pronto, agora que todos sabem com quem saíram, vamos às compras? – Falei doida pra comprar logo os presentes e poder ficar tranquila. Se demorássemos mais um pouco a descobrir, não daria tempo de comprar nada. A nossa sorte, é que como é véspera de natal, as lojas ficariam abertas até tarde.
- Vamos. – Bruna bateu palmas, toda sorridente. Ela adorava fazer compras.
- É dona Bruna, você tem que nos acompanhar mesmo. Como você conhece todos, precisa nos auxiliar na escolha dos presentes.
- Hey, eu não sirvo pra ajudar não? – Luan manifestou franzindo a testa.
- Aham, você vai com a gente pro shopping, ai te descobrem na loja, as vendedoras vão começar a histeria e não teremos mais sossego para comprar nada. – Bruna disparou a falar antes que eu pudesse responder.
- Concordo com a Bruna. – Minha mãe também manifestou. – Você e a Vitória já foram ao cinema hoje e correram riscos de serem descobertos.
- É melhor mesmo você ficar Luan. – Concordei e pisquei para ele. Nós sabíamos que não tínhamos corrido perigo nenhum. Mas além de nós e o Rober, ninguém sabia disso.
- Tudo bem. – Ele se rendeu mesmo fazendo careta. – Mas quem vai comprar o presente do meu amigo secreto?
- Eu compro uai. – A Bruna respondeu como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.
- E se eu não quiser que você saiba com quem eu sai? – Ele arqueou a sobrancelha fazendo graça.
 - Ahhh Luan! Deixa de graça e me entrega esse papel logo. – Ela bateu no braço dele.
- Tudo bem, tudo bem. Tá aqui ó. – Ele entregou pra ela. – Não precisa de me agredir. – Fez bico e nós todos rimos. – Vem aqui então pra eu te falar o que eu quero que você compre. – Eles saíram, e meus pais e eu conversávamos sobre o que compraríamos. Meu pai disse que não queria ir fazer compras, não tinha mais paciência para aquilo e era para que minha mãe e eu comprássemos o que achássemos que fosse bom para aquela pessoa.
Assim, depois de muita conversa. Ficou decidido que minha mãe, Bruna e eu iríamos às compras. Dona Marizete bem que tentou ir conosco, mas Bruna foi resistente e disse que era pra ela ficar em casa. Muita gente já sabia com quem o outro tinha saído, daqui a pouco nem precisaria mais de fazer a roda para descobrir. Rimos muito do jeito com que a minha cunhada falava, ela queira que tudo saísse perfeito.

Eu tardo mas não falho. Mentira, de vez em quando uheuhuheuhe
Gente, morri de rir com esse comentário, o único por sinal u.u "Capitulo 69 e com hot, foi de proposito ou nao? Hahahh ameiii!" KKKKKKKKKKKKKKKK Não foi de propósito, depois que você falou que eu parei pra pensar. Eu juro hahahahaha Só não deixou o nome né? Comenta ai seu nome, vamos interagir hihi :$ Estão gostando da fanfic? Grupo para notificações no face, aqui. Beijinhos e volto logo.     

domingo, 26 de janeiro de 2014

Capítulo 69

Minha respiração começou a falhar e para me provocar, ele ficava roçando seus lábios sobre os meus, mas não me beijava. Eu não aguentava mais, sentia vontade dele, sede dos seus beijos, toques.
- Luan. – Gemi baixinho.
- O que foi minha vidinha? – Ele falou ainda me provocando. Não me aguentando mais, levantei minha cabeça para alcançá-lo e mordiquei a seu lábio inferior, o fazendo grunhir.
- Eu quero você. – Disse quase num sussurro.
- Eu também quero você. – Ele respondeu no mesmo tom e saiu de cima de mim. – Vem comigo. – Levantou e me puxou, mesmo sem entender aonde ele queria ir, eu o segui.
- Aonde nós vamos? – Perguntei ainda sem entender nada. – Vamos voltar pra sua casa? – Estávamos indo em direção a casa dele. Fiz careta, lá não poderíamos continuar o que estávamos fazendo.
 - É, vem. – Meu namorado disse apenas isso e continuou a me puxar. Chegando, ele subiu rapidamente no seu quarto e poucos minutos depois estava de volta. Minha mãe e a dona Marizete estavam sentadas na sala, enquanto meu pai e seu Amarildo conversavam no lado de fora. – Mãe, dona Rose. – Luan disse chamando a atenção para si. – Eu e a Vic, vamos ao cinema. – Encarei-o sem entender nada, mas fiquei quieta.
- Filho, mas não é perigoso você ser reconhecido. – Dona Marizete falou preocupada.
- Relaxa mãe, a Vitória compra os ingressos primeiro e depois que a sessão começar nós entramos. – Ele falou calmamente.
- Vocês que sabem então. – Ela sorriu. – Bom passeio crianças.
- Bom passeio e juízo. – Minha mãe deu um sorriso, sem deixar de demonstrar seu olhar de ‘estou de olho em vocês’.
- Pode deixar mãe. – Dei meu melhor sorriso ‘confia em mim’.
- Até mais tarde. – Luan pegou as chaves do carro, e nós acenamos para nossas mães. Assim que entramos no carro tomei coragem e perguntei.
- Por que não me falou que íamos ao cinema amor? – Perguntei sem entender.
- Porque nós não vamos ao cinema. – Ele respondeu sem tirar os olhos da rua, me deixando mais confusa ainda. – Vou te levar pra outro lugar.
- Onde? – O bichinho da curiosidade já crescia loucamente dentro de mim.
- Logo você vai saber. – Ele apertou minha mão e deu um sorriso.
Andamos cerca de 20 minutos e entramos em um condomínio. Não era luxuoso como o do Luan, mas era bem aconchegante e rústico. A entrada do Luan estava liberada, por isso ele nem se identificou, acho que o porteiro já conhecia o carro.
– Chegamos! – Ele disse assim que descemos do carro e ficamos de frente a uma casa branca, parecia estar bem cuidada e ‘habitada’. Tinha um pequeno jardim à frente, com algumas rosas vermelhas e girassóis amarelos. Era bem atrativa, parecia ser de alguém que gostava de tranquilidade e paz.  
- De quem é essa casa? – Perguntei curiosa, ainda sem entender o que fazíamos ali.  
- É do testa. – Ele falou com as mãos no bolso. – Mas, por pelo menos duas horas, é só nossa. – Tombou a cabeça para o lado e mordeu seu lábio inferior. Só então que a minha ficha caiu. Ele tinha dito que íamos ao cinema, para que meus pais não desconfiassem de nada.
Luan tirou as chaves do bolso e abriu à porta. Por dentro, a casa também estava arrumadinha e perfumada, suas paredes também eram brancas, em algumas delas tinham quadros de paisagens. Assim que entramos, ele trancou a porta novamente e me puxou para dentro de um dos quartos.
- Agora você vai ser minha. – Ele não me deu tempo de respirar e já me puxou, fazendo com que meu corpo entrasse em choque contra o seu. Todas as sensações que eu senti há alguns minutos, e que, aparentemente, estavam adormecidas, voltaram devastadoras dentro de mim.
Nosso beijo era intenso, o toque do Luan era urgente e preciso. Ele já conhecia cada pedaço de mim, sabia do que eu gostava e de como ele me dava prazer. Em questão de minutos nossas roupas estavam espalhadas pelo chão, nossa respiração ofegante. Não quebrávamos a corrente do olho no olho. Parecia, ou melhor, era necessário tornar-nos um só.   
Depois de satisfazermos um ao outro, chegamos ao ápice do prazer juntos. Era incrível a capacidade de nos completarmos, a cada dia que passava nossa química ficava ainda melhor. Exausta, cai na cama e suspirei pesadamente.
 Luan também estava exausto ao meu lado, sem tirar o sorriso do rosto. Depois de um tempo quietinha, levantei e fui ao banheiro jogar uma água no rosto. Olhei-me no espelho e me assustei, estava com o cabelo bagunçado e meu corpo suado. Parecia que tinha corrido uma maratona.
- Foi bom pra você? – Perguntou ainda na cama, com a carinha de menininho.
- Você ainda tem dúvidas? – Virei-me para ele e arqueei uma sobrancelha. – Olha o meu estado amor. – Ele olhou para mim e gargalhou. A risada que eu tanto amava. – Isso não tem graça. Como vou conseguir desembaraçar meu cabelo? – Fiz bico e ele continuou rindo. Meu cabelo estava parecendo um ninho de pássaros, completamente desgrenhado. 
- Você também deixou suas marcas em mim. – Ele fez cara de ofendido. – Eu não vi, mas sei que minhas costas estão com as marcas das suas unhas. – Eu ri lembrando-me de tê-lo arranhado, mas não nos importávamos com as consequências da nossa exaustão amorosa. Tínhamos nos satisfeitos, matamos a vontade um do outro. Por ele, tudo valia a pena.
Então, ele levantou e veio em minha direção, virando-me para olharmos nossos reflexos no espelho. – Tá vendo só isso? – Apontou para nós.
- Sim, nós dois. – Falei como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. - É claro que estou vendo amor. Nós dois depois de uma maratona. – Respondi rindo.

- Esse é o resultado do nosso amor. Ao lado da pessoa que amamos, cometemos loucuras. – Beijou meu pescoço e novamente, eu me arrepiei. Ele riu e eu bati no seu braço. Ele correu e pulou na cama, olhou no celular que estava no criado, ao lado, e continuou. - Ainda temos quarenta minutos. – Fez cara safada e me chamou com o dedo. ‘É, ainda dá tempo de fazer alguma coisa. ’. Ri com meus pensamentos e me joguei junto a ele. Nos beijamos mais uma vez e voltamos a nos amar.

Demorei, mas cheguei \õ/ Minha internet está muito lenta, o facebook não quer carregar, por isso, não sei se vai dar pra postar lá no grupo. Quem ainda não nos tem no face, olha no capítulo anterior o link e adiciona lá :p Estão gostando? COMENTEM! Obrigada u.u Beijinhos e volto logo. 

sábado, 25 de janeiro de 2014

Capítulo 68

- Eu também estou com muita saudade. Mas, vamos com calma. Seus pais, meus pais, estão todos aqui.  – Disse entre o beijo.
- Então pode me soltar. – Luan disse e só então eu vi que era eu quem estava com os braços envoltos no seu pescoço e o encostando na parede. Soltei-o rapidamente e senti minhas bochechas queimarem. Ele tombou a cabeça para o lado e deu aquela risadinha lerda dele. – Eu sei que sou irresistível. – Levantou um pouquinho a camiseta e deixou à mostra sua barriga.
- É gostoso, mas eu resisto. – Cruzei os braços e ele riu. – Bem, eu tento. - Fiz bico.
- É difícil de resistir, comigo assim né? – Ele falou todo lerdo tirando a blusa e depois a calça, ficando só com uma cueca box preta.
- Lá lá lá lá lá. – Fingi não me importar e deitei na cama de bruços, coloquei o travesseiro na cabeça e fiquei cantarolando.
- É uma pena você ficar ai. – Falou deitando do meu lado. – Ia te chamar pra tomar banho comigo, mas vou sozinho. – Deu uma fungada no meu pescoço e levantou correndo e foi para o banheiro. Suspirei, mas iria resistir à tentação.
 Levantei a cabeça e vi que ao lado da cama, no criado mudo, ele havia colocado um porta-retratos com uma foto nossa. Estávamos lá em casa, foi no dia em que me declarei pra ele. Lembro-me perfeitamente daquele dia.

Flashback on

            “Coloquei o filme e o Lu estava fazendo de tudo para me animar, e estava conseguindo pelo menos enquanto ficava ao meu lado.
- Sabe o que eu tava pensando? – Ele disse me encarando.
- O que? – Perguntei curiosa.
- Que você não pediu pra gente tirar foto. – Ele disse fazendo bico.
- Não seja por isso. – Corri e peguei meu celular.
- Junta ai e nois tira esse trem. – Me colocou perto do seu corpo e fez pose para a foto. Bati e olhei, havia ficado perfeita. – Agora vou tirar uma no meu. – Ele disse pegando o seu celular e beijando minha bochecha para a foto, eu instantaneamente abri um sorriso largo e feliz. – Ficou linda. – Ele disse olhando para a foto. ”.

Flashback off

Fiquei sorrindo, lembrava perfeitamente bem daquele dia. Ele também deveria se lembrar, por ter guardado a foto. Coloquei a foto no meu peito e fechei os olhos agradecendo tudo o que eu já tinha conseguido na minha vida. Nunca imaginei que um dia, o meu ídolo, o homem por quem eu me apaixonei também se apaixonaria por mim. 
- Gostou da foto? – Luan falou me assustando. Olhei pra ele que tinha acabado de sair do banheiro, estava com uma toalha enrolada e com outra secando os cabelos.
Despertei dos meus pensamentos, que não eram bons diante daquela visão e sorri. – Mas é claro. Como esquecer esse dia? – Coloquei a foto no lugar e me levantei. – Obrigada por tudo. – Dei um selinho demorado.
 - Eu que te agradeço por ter entrado na minha vida. – Ele me puxou para si e logo sua língua pedia passagem na minha boca. Beijamos-nos intensamente, não tínhamos pressa. Queríamos curtir o momento, sentir o sabor e o desejo um do outro.  A cada beijo que dávamos, conseguíamos demonstrar uma conexão diferente. Não era só química ou desejo, tinha paixão e muito, muito amor.
- Agora é minha vez de ir tomar um banho. - Soltei-me do seu abraço e fui em direção a porta.
- Hey, pode tomar banho aqui no meu banheiro. – Ele falou franzindo a sobrancelha.
- Eu sei meu amor, mas meus pais não vão gostar muito disso. – Fiz careta. – É melhor eles não terem motivos para implicarem. – Voltei e acariciei seu rosto. – Se você for um menino bom, de madrugada eu fujo pro seu quarto. – Beijei sua bochecha.
- Achei que fosse dormir aqui comigo. – Tombou a cabeça para o lado e fez bico. – A cama é tão grande sem você.
- Oh minha vida, não faz assim. – O abracei.
- Vou dar um jeito. – Ele piscou com a cara lerda. – Agora vai logo, se não eles vão achar que estamos fazendo outra coisa. – Riu sapeca.
- Fuuuuuuui. – Sai depressa do seu quarto e corri para o quarto da Bruna pra pegar minha roupa e ir tomar banho. Ela ainda estava lá, por sorte.
- A sua sorte é que eu sou uma menina muito boa.
Parei na porta do banheiro e olhei pra ela sem entender o que ela queria. – Como assim Bru? – Perguntei confusa.
- Sua mãe veio aqui enquanto você estava lá no quarto com o Luan.
- Ai meu Deus, o que você falou pra ela. – Perguntei receosa.
- Relaxa cunha. – Ela bateu palminhas fazendo a mesma cara sapeca do irmão. – Eu sou boazinha e falei que você estava no banheiro, se arrumando para almoçarmos.
Suspirei aliviada. – Obrigada Bru... – Mandei um beijo pra ela. – Agora vou tomar meu banho antes que ela desconfie da demora.
Depois de tomar banho, me arrumei, coloquei uma saia azul petróleo e uma bata branquinha. Calcei uma rasteirinha e deixei meus cabelos soltos. Fiz uma make básica, pó, lápis, blush e rímel. Descemos e todos estavam reunidos na sala. Fomos todos comer entre risadas, meus pais e os meus sogros tinham se entendido muito bem. Luan insistiu para fazer seu famoso creme de abacate, e no final, todos adoraram inclusive minha mãe que anotou a receita.
  Após todos comerem, os mais velhos foram bater papo e a Bruna saiu para visitar uma amiga. Luan me chamou para darmos uma volta pelo condomínio e assim nós fomos. Depois de caminhar um pouco, chegamos ao lago e sentamos em baixo de uma árvore.
- Aqui é tão lindo. – Falei admirando o lugar. Estava sentada entre as pernas dele, com seus braços envoltos no meu corpo. Podia ouvir sua respiração, seu hálito doce e tão deslumbrante.
- Qualquer lugar com você é lindo. – Beijou o meu ombro. – É muito bom ter você assim, comigo. – Me apertou e cheirou meu pescoço, imediatamente, eu me arrepiei e ele riu abafado. - O melhor é saber que com um simples toque meu você já se arrepia. – Desvencilhou-me e fez com que eu deitasse na grama, ficando por cima de mim.

Hey, sabia que é legal vocês comentarem? Se vocês ficarem sem comentar, vou voltar com a meta para postar os capítulos. Poxa, não custa nada :( Falei que podem comentar lá pelo grupo que fica mais fácil, mas quase ninguém comenta. #Chateada
Estão gostando da fanfic? Espero que sim. Dúvidas, críticas construtivas e sugestões, podem falar. Grupo para notificações, aqui. Beijinhos e volto logo. 

Capítulo 67

Depois da noite maravilhosa que tive, dormi feito um anjo. Acordei super disposta e fui tomar um banho quente e relaxante. Hoje o dia seria de fortes emoções, meus pais, pais do Luan, todo mundo reunido em um único local. Quando fui tomar café, meus pais já estavam prontos, só faltava eu, como sempre. Meu celular apitou e corri para pegá-lo, era uma mensagem do Luan avisando que já estava na porta. Olhei no relógio, e droga! Estava mega atrasada, já eram 9h58. Não daria tempo de comer, engoli rapidamente o copo de leite e falei pros meus pais chamarem o elevador enquanto eu escovava os dentes.
Descemos e advinha quem encontramos nos esperando na porta do condomínio? A Bruna, nem sabia que ela ainda estava em São Paulo. Depois de me esmagar em um abraço ela finalmente falou.
- Que saudade eu estava de você cunhaaa! – Falou com a sua voz de menininha e deu o seu sorriso meigo. Quem não se encantava com ela? Impossível.
Risos. – Eu também tive saudade, você sumiu. – Fiz bico.
- Oi seu Marcos, dona Rose. – Ela falava delicada.
- Oi minha lindinha. – Minha mãe falava. – Também sentimos sua falta. – Abraçou-a.
- Não veio mais aqui em casa. – Agora meu pai quem falou e ela fez careta.
- Eu estava meio ocupada com o teatro, mas agora estou tranquila. Agora vamos, se não o Luan dá um treco dentro daquele carro. – Apontou lá pra fora.
- Vamos. – Fui à frente, estava com saudades do meu anjo. – Bom dia meu amor! – Disse abrindo a porta e me deparando com o homem mais lindo de todos, ele mexia no cabelo fazendo suas famosas caras e bocas, e olhava pelo retrovisor. Assim que viu que estávamos ali parou o que fazia e me olhou com o sorriso mais lindo do mundo. Entrei no carro e selei nossos lábios.
- Bom dia vida. – Ele sorriu e deixou à mostra suas lindas covinhas.
 Depois de cumprimentar a todos, entramos no carro e seguimos para o aeroporto. Lá, meus pais e eu fomos à frente, seguidos por Luan e Bruna, um pouco disfarçados, para não serem reconhecidos. Meus pais olhavam admirados para o avião de Luan, que por sinal, mostrou tudo com calma e demonstrou muito orgulho por ter adquirido o jatinho depois de muito trabalho.
 Algumas horas depois já estávamos pousando em Londrina. Seu Amarildo foi nos buscar no aeroporto, mas tivemos que nos separar. Luan, eu e seu Amarildo fomos no carro dele, e por insistência da Bruna, ela e meus pais foram de táxi. Não caberíamos todos nós em um só carro, por isso a divisão. Chegando ao condomínio, tinha algumas fãs do lado de fora, Luan desceu para atendê-las e eu fiquei escondidinha no carro, enquanto ele conversava com elas, seu Amarildo e o táxi, que estava nos acompanhando, entramos e não fomos descobertos. Suspirei aliviada depois de ver que tínhamos conseguido entrar sem sermos vistos, e o meu sogro riu de mim.
- Você ainda vai se acostumar. – Amarildo falou me encarando pelo retrovisor.
- Acho que sim. – Sorri amarelo. – Eu também já fui assim. Nunca tinha vindo até Londrina, mas eu ia atrás dele nos hotéis, aeroportos, show. – Era bom conversar com ele, me transmitia a mesma paz e segurança que o Luan.
- No começo é estranho, elas descobrem todos os passos dele aqui, mas depois você vai achar a coisa mais natural do mundo. Além do que, elas também respeitam, não vem atrás dele todo dia. – Ele riu.
- É muito louca essa vida né? Quando eu era só uma fã, eu imaginava as coisas completamente diferentes. A gente não imagina que ele se canse tanto. – Falei envergonhada.
- Normal. – Riu e desceu do carro. – Vamos entrar? – Falou me ajudando a descer e pegando as malas, que não eram poucas. Eu sempre fui muito exagerada, enquanto meus pais trouxeram uma mala, eu, sozinha, trouxe duas e uma frasqueira.
- Aqui é lindo. – Minha mãe disse assim que entramos na casa. Continuava a mesma coisa desde a última vez que eu tinha ido ali.
- Fiquem a vontade viu? – Seu Amarildo falou. – Vou chamar a Marizete. – Ele foi em direção à cozinha, pelo cheiro, ela devia estar ‘aprontando’ algo por ali.
- Cunha, vamos subir com as malas? Deixa seus pais descansarem, vamos lá dentro fofocar um pouquinho. – Bruna disse e já saiu me puxando pela casa, parei no meio do caminho para cumprimentar minha sogra e levamos tudo para o quarto de hóspedes.
Depois de arrumar as malas, fomos para o quarto dela e ficamos conversando um pouco. Logo o Luan chegou e foi lá nos amolar, depois de muito implicar com a Bruna, fomos para o seu quarto.

- Que saudade eu tava de você. – Ele falou me beijando assim que fechamos a porta. 

Oi gentee!! Desculpem pela demora, estou com alguns problemas pessoais, o que resultou na falta de inspiração. Espero que gostem. Grupo para notificações, aqui. Beijinhos e volto logo.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Capítulo 66

Vitória POV
Eu não sabia o que eles tinham conversado, mas pela expressão de ambos, tudo correu bem. Me sentia aliviada por isso, eu amava aqueles dois homens e ter que escolher entre eles era uma coisa que eu nunca daria conta de fazer. O jantar seguiu tranquilo, minha mãe havia preparado uma comida simples, arroz, batata frita, frango com quiabo e escondidinho de carne seca. Dei a dica do frango com quiabo para o Luan, que amava.
- Uai amor, não vai comer o frango com quiabo que sua mãe fez? – Luan perguntou se sentindo em casa, com seu jeitinho fofo e descontraído. Fiz careta e ele riu. – Não gosta de quiabo né? – Assenti com a cabeça.
- Essa menina sempre deu trabalho pra comer verdura, não é mesmo Rose? – Meu pai agora falava docemente. Ele contou das brigas que tínhamos por eu não comer verduras e legumes, o que fez Luan rir e me dar bronca, dizendo que além de ser bom para saúde, fazia bem pra pele.
- Era só o que me faltava – cruzei os braços – além dos meus pais me amolando por causa de comida, o senhor também vai ficar no meu pé? – Arqueei a sobrancelha.
- Pode ficar mesmo Luan, ela é teimosa como uma porta.
- Mãaaaaaae! – A repreendi e todos riram.
- Pode deixar que eu domo a fera dona Rose. – Luan piscou para mim e todos cairam na risada.
Eu estava feliz porque estava tudo certo entre nós, imaginei um jantar sério, com meu pai bravo e implicando com o Luan, mas o que acontecia era completamente diferente. Eles estavam se dando bem e faziam piada de tudo. Pareciam a vontade, e aquilo fez com que eu ficasse mais a vontade e curtisse aquele momento com as pessoas que mais amo na vida. Depois de comermos a sobremesa – mousse de maracujá – sentamos no sofá e ficamos conversando.
- Dona Rose, seu Marcos, quero fazer um convite a vocês. – Luan disse se ajeitando no sofá e fazendo aquela cara fofa de sempre. – Quero convidá-los para passar o natal comigo e com a minha família em Londrina. – Ele sorriu e meus pais se assustaram com o convite repentino.
Meu pai me olhou e eu fiz cara inocente, como se não soubesse de nada. – Mas já está tão em cima da hora, o natal é terça, já estamos no domingo. Teria que ter me falado antes, precisaríamos olhar as passagens e ver alguma que estivesse em promoção.. – Meu pai foi falando e minha mãe o cutucou que o fez soltar um pequeno grito de dor. Eu coloquei a mão no meu rosto para tampar a vergonha que eu estava sentindo. O Luan faz um convite e meu pai vem falar de promoção de passagem. É demais para mim. Lu pegou minha mão e apertou sorrindo.
- Relaxa sogrão... ops.. Marcos – meu pai riu e não disse nada – eu já pensei em tudo. Podemos ir amanhã pela manhã no meu jatinho, vocês dormem lá em casa. É grande e espaçosa, cabe todo mundo, e se não couber a gente vai pra chácara. – Ele falava animado, como se estivesse saído na frente. Se mostrando o espertão. Eu o olhava e ria do seu jeitinho caipira e humilde que a cada dia me encantava mais.
- É uma ótima ideia! – Por fim resolvi falar, precisava fazer uma pressão, ou então não sairíamos daquele empasse. - Vamos pai.. por favor? – Pedi manhosa. – Nós iríamos ficar em casa mesmo. Vai ser legal.
Meu pai olhou para minha mãe que assentiu, como se desse a permissão que precisávamos para aceitar o convite. – Tudo bem, vocês venceram. Nós vamos!
- Aêeee! – Falei animada e abracei o Luan, e logo que vi que meus pais me encaravam discretamente, mas ainda encaravam, me soltei dos braços de Luan.
- Que horas partimos? – Minha mãe perguntou, também animada.
- Às 10h, pode ser? – Luan falou.
- Está ótimo. – Ela bateu as mãos e chamou meu pai para ir arrumar as malas. – Quer que eu arrume as suas minha filha?
- É..ér.. as minhas já estão prontas, mamãe. – Disse receosa. Fiz uma cara de ‘Não briga comigo!’. Meu pai me olhou e deu um leve sorriso. Os dois despediram de Luan e foram para seu quarto. Eu e Luan namoramos por mais algum tempo ali na sala.
- Não foi tão difícil assim, foi? – Perguntei delicadamente, enquanto passava o dedo pelo rosto do meu anjo. Eu adorava fazer isso, ele sentia um pouco de cócegas e arrepios, fazia caretas e eu me perdia no seu rosto.
- Me sai melhor que o esperado. – Ele sorria.
- Agora me conta, o que o papai disse pra você. – Disparei curiosa.
- Conversa de homens pequena. – Selou nossos lábios e eu franzi o cenho.
- Vai mesmo me deixar curiosa? – Fiz manha.
- Ele apoia o nosso namoro, isso é o que importa. – Falou por fim e iniciamos um beijo calmo e apaixonado. – Agora é melhor eu ir embora. Se continuarmos assim, não me responsabilizo pelos meus atos. – Falou baixo e eu ri.
- Fica mais um pouco. – Pedi mordendo seu lábio inferior, o fazendo soltar um gemido baixo.
- Amanhã matamos a nossa saudade pequena. – Ele disse após mais um beijo quente. – Busco vocês às 9h30, tudo bem? – Assenti e nos beijamos pela última vez aquela noite.
- Eu amo você! – Falei e soltei um beijo no ar.
- Eu também amo você, Vitória! – Ele piscou para mim e entrou no elevador. Apenas mais algumas horas Vitória. Algumas horas! Repetia para mim mesma, não me aguentando de saudade. Estava ansiosa para matar a vontade de tê-lo pra mim, só meu.

Assim, seria legal se vocês comentassem. Só acho u.u Está gostando? Clica no g+1 que tem logo aqui em baixo e ajude a fanfic crescer. Grupo para notificações no face, aqui. Um beijo e volto logo <3  

Capítulo 65

LUAN POV

- Então Luan San... Luan – o seu Marcos se corrigiu – vamos direto ao ponto. – Assenti com a cabeça. - O que você quer com a minha filha?
- Primeiramente seu Marcos – fui interrompido.
- Pode me chamar só de Marcos. – Ele manteve o olhar sério e frio. Eita rapaiz, aquilo seria pior do que eu imaginava.
- Então Marcos, eu gosto muito da sua filha. Ela me conquistou pelo seu jeitinho, estou apaixonado por ela. – Tentei descrever o que eu sentia sem me expor.
- Paixão... paixão. – Ele levantou os braços. – Vocês jovens só pensam nisso. Sabia que paixão é um sentimento que acaba do mesmo jeito que começa, rápido e repentinamente? – Arqueou uma sobrancelha para mim, conferindo se eu estava mesmo prestando atenção nele.
- O nosso relacionamento já passou há algum tempo de paixão... – Mexia meus dedos nervoso. – Eu amo a sua filha. – Marcos continuava me encarando, tomei coragem e repeti. – Eu amo a Vitória.
- Então porque a traiu? – Ele foi ríspido, parecia que tinha mágoa pelo sofrimento da filha. É compreensível um pai tomar as dores do filho, minha mãe fez isso quando a Julia, uma antiga namorada, me traiu. Afastei meus pensamentos e foquei na conversa com ele, que me encarava sério.
- Foi um momento de fraqueza. – Admiti. – Nós brigamos, eu bebi  além da conta e a via em todas as mulheres da boate. Uma era idêntica a ela, então, num impulso eu a beijei. – Encarei o chão, não sabia direito o porque, mas sentia necessidade em me abrir para ele. – Mas foi só isso, depois que eu recuperei o sentido fui embora. Só que o senhor sabe, fotografaram  por eu ser famoso e não tive tempo de me explicar com ela. – Me ajeitei no sofá. – Depois que ela terminou comigo eu sofri muito, e tenho certeza de que ela sofreu também. Eu me encantei pelo jeitinho dela, carinhosa, meiga, gentil, decidida....
Fui interrompido pelo tom áspero na voz do meu sogro. – Eu já sei das qualidades da minha filha, não precisa enumerá-las só para querer me impressionar.
Engoli seco. O véio difícil de dobrar... Eu aqui abrindo o meu coração pra ele, e ele pouco acreditou, espera uma brecha pra me atacar. Decidido, resolvi continuar. - O senhor pode não acreditar, mas eu amo a Vitória com todas as minhas forças. – Cerrei o punho. – Eu fui um idiota e sofri muito por isso. Mas esse sofrimento serviu para que coisas boas acontecessem.. – Sorri de canto e o Marcos franziu a testa.
- Coisas boas? Tipo o quê? – Perguntou curioso.
- Ahhh foi um tempo bom para eu refletir o que sinto pela Vitória, para compor... – lembrei da música que fiz para ela e sorri. Pela primeira vez seu Marcos mudou seu semblante e pude notar um pequeno sorriso se formar em sua face.
- Qualquer dia quero ouvir a música que compôs para a minha filha.
- Pode deixar, depois marcamos algo.
- Então, depois dessa nossa conversa quero que fique claro uma coisa meu rapaz. – Me encarou e eu fiquei sério para prestar atenção em tudo que ele dizia. -  A minha filha é a minha princesa, eu apoio esse namoro, mas se você machucá-la novamente, e eu ver a minha menina mal e sem ânimo como ela ficou, saiba que eu mesmo irei acertar as contas com você. – Ele apontou o dedo pra mim e por um momento eu tive medo. Não no sentido de eu fazer algo de errado, pois já tinha feito a minha escolha. E a Vitória era a escolha certa, ela não merecia o que fiz e prometi a mim mesmo que nunca mais a machucaria.
- Pode ficar tranquilo seu Marcos. No que depender de mim a Vitória será a mulher mais feliz desse mundo. – Falei convicto e ele sorriu, estendendo a mão para que formalizássemos nossa conversa.
- É isso que eu espero. – Demos o mesmo aperto de mão, forte, como quando nos cumprimentamos. A diferença, era que agora, todos os pingos estavam nos ‘is’.
Acho que os pais da Vitória tinham combinado essa conversa antes do jantar, porque foi só encerrarmos nossas ‘divergências’ que a dona Rose nos chamou para comermos. Estava aliviado por ter conseguido dizer tudo o que queria para o pai da minha pequena. Era necessário termos essa conversa esclarecedora, não queria que ficasse qualquer sombra de dúvidas do meu amor pela Vic. Por falar nela, assim que nossos olhares se cruzaram pude sentir o quanto ela estava tensa e aflita. Sorri tentando acalmá-la, aposto que ficou pensando mil e uma coisas horríveis que aconteceriam esta noite.
- Bom, ao menos metade da noite se foi e eu estou vivo, ainda. – Sussurrei no ouvido dela que me levava para a sala de jantar. Ela soltou um riso nervoso e então a puxei, fazendo com que me encarasse. – Eu te amo. – Falei um pouco mais alto agora e depositei um beijo em sua testa. Ouvi o seu suspiro aliviado e nos sentamos para jantar.

E ai amorecos, estão gostando? Comentem o que estão achando da fanfic, pelo amor de Deeeeeeus.. Vocês não sabem o quão difícil é escrever sem saber se estão gostando, o que queriam que rolasse na fanfic.. Já falei, e falo de novo, vocês podem e devem dar sugestões, críticas construtivas, eu adoro quando falam o que está bom e o que não tá.. Está gostando? Clica no g+1 que tem logo aqui em baixo e ajude a fanfic crescer. Grupo para notificações no face, aqui. Beijinhos e volto logo. 

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Capítulo 64

Levantei depressa do sofá e dei uma última conferida no espelho e fui em direção à porta. O porteiro já estava avisado e a entrada do Luan já estava liberada, então não foi necessário interfonar. Abri a porta. Ele estava incrivelmente lindo, vestia uma calça jeans, tênis e uma camisa azul marinho. Olhei-o por completo e quando nosso olhar se encontrou, meu coração pulsou freneticamente. Ele percebeu que eu o encarava, fazendo com que eu ficasse vermelha.
- Você está linda. – Sorrimos.
- Você também. Está um gato!
- Obrigado. – Ele disse e tirou a mão que estava atrás das suas costas e mostrou o buquê.
- São lindas Lu. – Olhei as rosas vermelhas que ainda estavam em suas mãos. – Não precisava.
- É..er... – ele parecia sem jeito – elas não são pra você. – Arregalei os olhos e franzi o cenho completamente envergonhada. Ele soltou um riso abafado – São para a sua mãe.
Suspirei. – Ah sim, a minha mãe recebe flores do meu namorado e eu não recebo nada? – Fiz cara de decepcionada.
- Rapaiz, pelo que eu to vendo tem alguém com ciúmes? – Bati no seu braço. – Você não tem o buquê, mas tem o namorado todinho. – Ele falou num susurro, acho que estava com medo de alguém ouvir.
Gargalhei. – Vou cobrar depois. – Pisquei pra ele, e só então me lembrei que estava brava pela demora. – Porque demorou tanto? – Cruzei os braços. – Achei que não viesse mais.
- Desculpa Vic. Era pra eu ter vindo mais cedo, mas acordei tarde, ai me atrasei pra arrumar, além desse trânsito infernal de São Paulo. Me desculpa? – Ele fez aquela carinha fofa, não tinha como não perdoar.
- Dessa vez está desculpado. – Me fiz de durona e ri, ele me abraçou e selou nossos lábios. – Saudade de você.
Fez cara de sem vergonha. - Eu também estou, mas depois matamos ela. – Agora sua expressão era de preocupação. – O sogrão ta muito brabo? – Arqueou a sobrancelha.
- Acho que não. – Eu estava confusa, meu pai mal havia conversado comigo. Não dava pra saber como ele estava, ou como reagiria.
- Tomara que ele não fique muito brabo pelo atraso.- Coçou a nuca.
- Não vai. – Disse e o puxei pela mão. – Vem vamos entrar.
Assim que sentamos no sofá, minha mãe apareceu na escada, seguida por meu pai. Eles estavam sérios, mas assim que minha mãe viu o Luan ela abriu um sorriso e veio ao nosso encontro.
- Olá, boa noite. – Estendeu a mão para ele que a cumprimentou com um beijo no rosto.
- Boa noite dona Rosângela.
- Sem o dona, por favor. – Ela riu descontraída. – Você é bem mais bonito que na tevê.
- Obrigado. – Riu sem graça. Percebi que o Luan ficou um pouco constrangido, acho que ele estava nervoso com a presença do meu pai, que o encarava sério. Comecei a rezar pro meu pai não assustá-lo, nunca tinha o visto assim. - Boa noite seu Marcos.
- Boa noite Luan Santana. – Meu pai se aproximou sério e eles deram um aperto de mão forte. Aff, sério que meu pai ia ficar bancando o pai machão dos anos 30 antes de Cristo? Eu não mereço isso.. Coloquei a mão no rosto, contanto até dez mentalmente.
- Pode ser só Luan. – Ele falou meio sem jeito.
- Então Luan, sente-se. – Meu pai fez sinal para que eles sentassem. Quando eu ia me sentar minha mãe me chamou para ajudá-la.
- Filha me ajuda a colocar a comida na mesa? – Suspirei lentamente, apertei a mão do Luan que piscou para mim, então fui para a cozinha. Enquanto arrumávamos a mesa, meu pai e Luan conversavam. – Larga de querer ficar escutando a conversa deles. – Fui repreendida.
- Poxa mãe, meu pai ta ai todo sério... bancando o cara mal. – Fiz bico. – Se ele assustar o Luan?
Ela riu e pegou minha mão. – Eles são homens, eles vão se entender. Fica calma. – Aconselhou. – Seu pai sabe o que faz. - Eu sabia que não poderia fazer nada, não agora. Torcia par que no fundo, ela tivesse razão.

Poxxxxtado! Próximo capítulo tem a conversa do Luan com o pai da Vic, estão ansiosos? hahahha Está gostando? Clica no g+1 que tem logo aqui em baixo e ajude a fanfic crescer. Grupo para notificações no face, aqui. Beijinhos e volto logo. 

domingo, 12 de janeiro de 2014

Capítulo 63

Acordei me sentindo leve e animada. Meus pais estavam tomando café e eu os acompanhei. Depois, resolvi ir ao parque fazer uma caminhada. Coloquei uma roupa leve, macacão de ginástica, uma saia por cima – aquelas que usamos em academia para não mostrar as “partes” rs – e um tênis. Fiz um rabo de cavalo no meu cabelo e passei só um lápis e rímel, indispensáveis em qualquer ocasião. Peguei meu celular e os fones de ouvido e fui caminhar. Depois de andar cerca de uma hora, senti uma tontura e me sentei na calçada.
- Moça você está passando mal? – Uma voz doce perguntou se agaixando ao meu lado. - Precisa de ajuda?
- Não, está tudo bem. Foi só uma tontura. – Sorri amarelo.
- Tem certeza? – Arqueou a sobrancelha. Mais o que é isso, será que todo mundo tinha essa mania de arquear a sobrancelha pra mim? – Podemos ir ao posto médico que fica a duas quadras daqui. – A mulher que aparentava ter idade para ser minha mãe era bem prestativa e persistente.
- Muito obrigada, senhora... ?
- Cecília. – Ela sorriu e me entregou um copo d’água. – Já que insiste dizer que está bem, se hidrate um pouco. Esse sol está muito quente, faz um mal danado.
- Obrigada dona Cecília. – Bebi a água e entreguei o copo a ela. – Agora já estou bem melhor. Vou para casa descansar um pouco. – Levantei e agradeci novamente.
- Se cuida minha jovem. – Ela acenou de longe. Fui caminhando devagar para casa, era a segunda vez que eu havia ficado tonta. Provavelmente era esse calor insuportável, sempre adorei o verão, mas o tempo está muito quente.
- Se for pra eu ficar passando mal, que chegue logo o inverno! – Pensei alto demais. O porteiro abriu o portão do prédio para que eu pudesse entrar e ficou me olhando torto. - Será que é proibido falar sozinha? – Entrei no elevador resmungando.
Após tomar um banho quente relaxante – sim, mesmo com o calor de raxar, eu AMO tomar banho quente, fico tão calma – fui ajudar minha mãe com o almoço. Pela tarde terminei de montar meu currículo e mandar para algumas empresas de São Paulo. Pelo resto da semana foi a mesma coisa, academia, leitura, falar horas pelo celular com o Luan, conversar com a minha mãe e dormir. Nunca aproveitei tanto umas férias, dormi o sono do ano inteiro, em uma semana.
Finalmente o tão esperado domingo chegou, eu não sabia se estava mais ansiosa para rever o meu Luan, ou nervosa por saber que meu pai e ele conversariam.
- Mãe, você não acha que ele ta demorando demais não? – Perguntei mais uma vez para a minha mãe. Pra mim, a demora do Luan só tinha uma explicação: ele tinha desistido de vir.
- Calma filha, meu Deus do céu, que ansiedade. – Minha mãe bufou como se estivesse cansada de ouvir minhas lamentações. – Você vai raxar o piso de tanto andar pra lá e pra cá. – Reclamou.
- Poxa, só estou ansiosa. – Fiz bico. – Já era pra ele estar aqui – olhei no relógio – não, ainda não era pra ele estar aqui. Mas o que custava ele ligar falando que ia chegar na hora ou que já estava na cidade? – Sentei no sofá em uma tentativa inútil de me acalmar. Peguei algumas revistas que estavam em cima da mesa de centro e comecei a folheá-las. Por fim, cansada de olhar figuras, coloquei-as no lugar e voltei a andar de um lado para o outro.
- Liga pra ele. – Depois de uns 10 minutos, minha mãe gritou da cozinha me despertando dos meus pensamentos.
- O quê? – Perguntei confusa.
- Liga pra ele ué. – Ela apareceu com um pano de prato no ombro e mexendo em uma massa. Fiquei analisando-a e ela tacou o pano na minha cara. – Mas ôo gente, acorda! Liga pro Luan menina! Você não tá ai que não se guenta nesse sofá.
- Não mãe tá doida? Ele vai achar que eu sou uma psicomaníaca... – Falei me jogando toda desengonçada no sofá, bagunçando meu cabelo e vestido. – Vou ler meu livro, se ele não vier vai ser isso que ficarei fazendo mesmo. – Falei fazendo drama. Minha mãe, como ótima incentivadora que é, concordou rindo e foi para a cozinha. Meu pai, até agora não tinha saído do quarto, pensei em ir até ele para conversarmos, mas o medo foi maior e resolvi ficar onde estava.
- Rose vem aqui em cima. - Escutei meu pai chamar pela minha mãe. Quando ia atrás dela para ouvir o que ele queria, ela me viu e me mandou voltar e ficar quieta na sala. Droga! odiava ficar curiosa.

O tempo foi passando e nada do Luan chegar. Marcamos às 19h30, já passava das 20h15 e nem sinal, ligação, mensagem. Consegui ler dois capítulos do meu livro, retoquei minha maquiagem, fiz xixi umas duas vezes, me xinguei mentalmente por confiar em homem, e quando finalmente tinha aceitado que o Luan não viria mais, a campainha tocou.

Demorei, mas tô aqui Õ/ E ai, o que estão achando? COMENTEM, obrigada, de nada u.u Aproveitem que amanhã (ou melhor, hoje, já passou da 00h, tem Luan apresentando o programa Sai do Chão! Tô looouca pra ver 1h só de Luan e cia... Só acho que deveria ser a tarde toda u.u kkkkkkkkkkkkk Ia ser daora :p Estão gostando da história? Clica no G+1 que tem aqui em baixo e ajude a fic crescer. Grupo para notificações no face, aqui. Beijinhos e volto logo.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Capítulo 62

Me assustei e entrei no twitter, aquilo estava uma loucura. As meninas subiram tag querendo que o Luan fizesse uma twitcam explicando o que tinha acontecido no show. Ri de alguns comentários, eram muitas suposições, xingamentos contra as possíveis futuras namoradas. Lembrei-me do meu tempo de fã clube, eu estaria como elas, loucas por uma notícia, alguma foto, uma explicação dele. Entrei no twitter do fã clube, os seguidores triplicaram desde a última vez que tinha entrado, quando vi o Luan pela primeira vez. Fiquei mais algum tempo ali, matando a saudade daquela época que eu ficava na esperança em ter algum show por perto, dos planos para ir atrás dele em hotel, aeroporto.
Olhei nossas fotos juntas, a tela do meu computador e do celular continuavam as mesmas, fotos dele e com ele. Pensei em ligar para conversarmos, mas ele deveria estar no show. Deixaria para telefonar no outro dia para não atrapalhá-lo. Tomei um copo de leite e comi uns biscoitos, vi um filme e dormi na metade, resolvi ir me deitar. Quando consegui fechar os olhos, meu telefone tocou.
- Alô. – Atendi sem olhar no visor, o sono já me consumia, e a preguiça também.
 - Te acordei. – Ouvi a voz que eu mais amava falar do outro lado da linha e já despertei, me sentando.
- Não tem problema.
- Desculpa, queria ouvir sua voz. – Sorri me derretendo.
- Ia te ligar mais cedo, mas lembrei que você tinha show. Ia ligar amanhã, não gosto de te atrapalhar.
- Tudo bem, eu não queria ligar tão tarde, mas cheguei do show e fomos pra academia. Acabei de sair do banho e não conseguia parar de pensar em você, então resolvi ligar. – Como ele sabia ser fofo. Essa hora meu sono já havia ido embora e tudo o que eu queria era ficar horas conversando com ele. – E você sabe que nunca atrapalha.
- Fica tranquilo, acabei de deitar. – Tranquilizei. – Como foi o show?
- Incrível! Tava lotado. A imprensa que fez várias perguntas sobre o show de ontem. – Ele falou delicadamente. – Queriam que eu contasse quem deveria me dar uma segunda chance. – Ele riu sem graça. – Mas fica tranquila, não falei nada.
- Imaginei que eles cairiam matando mesmo. – Fui sincera. – Entrei na internet mais cedo e vi que alguns sites até fizeram votação para tentarem descobrir quem era a suposta moça que levou o coração do astro sertanejo. – Ri lembrando da criatividade de alguns sites.
- Sério? – Ele soltou uma gargalhada do outro lado da linha. – E você... falou com... seus pais? – Perguntou receoso.
- Falei... – Fiz suspense.
- E?... – Perguntou curioso.
- Eles me apoiaram, quer dizer, minha mãe deu uma forcinha, porque meu pai não gostou muito da ideia. – Ri nervosa. – Ele ainda tá brabo contigo. – Fiz careta imaginando se o Luan iria aceitar as broncas que meu pai certamente daria nele.
- Ixiii... – Ele ficou silêncio por alguns segundos, que para mim pareceu uma eternidade. – Meu pai bem que me alertou que eu iria penar para conquistar a confiança do sogrão.
- É... um pouco.. Ele quer que você venha ter uma “conversa de homem pra homem” com ele. – Falei imitando a voz do meu pai.
- Domingo eu vou ai, pode ser?
- Mas você não vai ter show? – Tentei lembrar qual era a agenda da semana, mas lembrei de que eu não estava mais vigiando os passos dele, desde a... vocês sabem.
- Não vou ter não. Semana que vem já é a semana do natal, tenho show só até sábado. – Concordei e ele fez silêncio. – Ai, eu já estava planejando ir ai mesmo. Quero convidar todos vocês para passarem o natal com a minha família em Londrina.
- Ér.. Será que é uma boa ideia? – Mordi a boca. – Nós voltamos agora e..
- E nada.. é uma ótima ideia. – Ele me interrompeu. – Já falei com a mamusca e ela adorou. Quer conhecer sua família logo. Vai ser bom, tem amigo oculto.
- O quê? – Assustei. – Ai Lu, é melhor não. Vocês já fizeram sorteio, e outra não conheço ninguém, como vou comprar o presente. Já está em cima da hora.
- Não tem nada em cima da hora. Hoje é domingo, ou melhor segunda, já passou das três da manhã. – Ele riu. – Você ainda tem praticamente uma semana. Vamos tirar os papéis quando eu chegar em casa. Eu pego quatro, um para cada um de vocês e o meu, ai eu te ligo avisando quem saiu com quem.
- Ahhh seu espertinho, você quer saber quem saiu com quem né.. Já te saquei, seu curioso! – Rimos como se ele tivesse sigo pego em uma arte.  
- Não é nada disso. – Desconversou.
- Ok, ok. Vem preparado viu?
- Pra que?
- Uai, pra falar com meu pai. O véio tá brabo contigo. – Confessei um pouco nervosa.
- Rapaz... a gente dá um jeito de acalma a onça. – Fez graça. – Amorzinho, não tá com sono não?
- Um pouco, mas ta tão bom conversar com você. – Fiz manha. – Canta pra eu dormir? – Ouvi a risada mais gostosa do outro lado da linha.
- Mas é claro que eu canto gata. – Fiquei em silêncio e ele começou a cantarolar a música que fez pra mim. Me ajeitei na cama e dormi ouvindo a voz do meu anjo.
Acordei me sentindo leve e animada. Meus pais estavam tomando café e eu os acompanhei. Depois, resolvi ir ao parque fazer uma caminhada. Coloquei uma roupa leve, macacão de ginástica, uma saia por cima – aquelas que usamos em academia para não mostrar as “partes” rs – e um tênis. Fiz um rabo de cavalo no meu cabelo e passei só um lápis e rímel, indispensáveis em qualquer ocasião. Peguei meu celular e os fones de ouvido e fui caminhar. Depois de andar cerca de uma hora, senti uma tontura e me sentei na calçada. 

Oiiiiii! Quero saber o que estão achando da fic. Deem críticas, sugestões, opiniões, o que acharem necessário. Está gostando? Clica no G+1 que tem aqui em baixo e ajude a fic crescer! Grupo para notificações no face, aqui. Beijinhos e volto logo!

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Capítulo 61

- Vitória? – Minha mãe bateu na porta e abriu uma frestinha, eu estava no computador dando uma revisada em uns textos.
- Pode entrar mãe. – Levantei da cadeira e me sentei ao lado dela na cama.
- Vim para termos aquela conversa que você disse pela manhã. – Ela tinha o semblante calmo e sereno, desde pequena nós sempre conversávamos, e mesmo quando eu não queria falar, ela me colocava em seu colo apenas para me fazer carinho e mostrar que estaria ao meu lado no que fosse preciso.
- Tem haver com o Luan. – Mordi o lábio e abaixei a cabeça, ela ficou em silêncio, certamente, esperando que eu continuasse. – Ontem... a Bru me levou ao show dele e.. – hesitei um pouco e ela segurou minha mão, em sinal de compreensão – ele fez uma música pra mim, praticamente se declarou no palco, disse que me amava e nós voltamos. – Falei rapidamente, me atropelando um pouco nas palavras e deixando uma lágrima escapar. Olhei para minha mãe e ela me encarava, sua expressão era de preocupação.
- Como assim vocês voltaram? – Ela perguntou perplexa. – Depois de tudo que ele te fez filha? – Mesmo contrariada ela não se exaltou, sua voz era de insegurança.
- Mãe, eu... eu amo ele. – Falei com a voz falha. – O meu coração pede pra que eu dê outra chance a ele. Doeu demais o que ele fez comigo, mas dói muito mais ficar sem vê-lo, ou estar perto e não poder tocá-lo. - Levei a mão ao meu peito. – Eu demorei tanto para conquistá-lo, ele sempre me fez feliz simplesmente pelo fato de existir, você sempre soube disso. – Abaixei minha cabeça. – Agora eu tenho mais uma chance de fazê-lo feliz também, e mostrar pra todo mundo que o meu amor é maior que qualquer coisa.
- Eu só acho que você deveria pensar mais um pouco. – Ela falou colocando a mão no meu queixo, me fazendo encará-la.
- Não tem mais o que ser pensado mãe. Nós já conversamos e decidimos reatar. Ele disse que vai vir aqui conversar com você e com o pai. – Fechei a cara só de imaginar na carranca que meu pai vai ficar quando souber que reatei com o Lu.  
- Se você acha que isso é o melhor pra você, eu só posso te apoiar. – Minha mãe sorriu cativante.
- Obrigada mãe. – A abracei. – Agora é a parte mais difícil, falar com o papai.
- Ouvi meu nome por aqui? – Ele apareceu na porta nos fazendo quase saltar da cama de susto.
- Ai pai que susto. – Coloquei a mão no peito. – Quase me matou do coração. – Minha mãe e eu rimos nervosas como duas adolescentes que estão prontas para contar ao pai que seu namoradinho quer ir na sua casa.
- Então, o que as mulheres da minha vida estão conversando sobre esse pobre homem? – Ele perguntou sentando-se ao nosso lado na cama. Eu e minha mãe nos olhamos e ficamos em silêncio.
- Você quem tem que falar. – Ela disse serena.
- Falar o que? – Meu pai perguntou arqueando a sobrancelha.
- Ér... vou direto ao ponto. – Abaixei a cabeça. – Eu e o Luan reatamos. – Falei o mais rápido que pude.
- Você o quê? – Eu vi meu pai mudar completamente seu semblante. – Eu não acredito que você teve coragem de voltar com aquele moleque.
- Pai, nós conversamos, não tem jeito. – Tentei manter a calma. – Nós nos amamos. Ele me provou isso ontem. – Fechei os olhos, lembrando-me da noite anterior.
- Você não vai falar nada Rose? – Ele olhou para minha mãe como se esperasse uma reação adversa a minha atitude.
- Marcos, eu conversei com a Vitória, ela me explicou tudo. Se ela acha que será feliz com ele, eu só posso aceitar e apoiá-la. – Sempre sensata, minha mãe acalmou um pouco meu pai.
- Tudo bem... Vou dar mais uma chance a esse rapaz, mas só porque sei que você o ama muito filha. – Aproximou de mim e beijou a minha testa. Dei um meio sorriso e pisquei para minha mãe, agradecendo-a. – Mas antes, quero ter uma conversa com ele. – Alertou. – Mande-o vir aqui assim que possível.
- Ele disse mesmo que quer vir falar com vocês. – Sorri. – Obrigada papai. Eu te amo! – Pulei no seu colo e o enchi de beijos. – Mais tarde eu ligo pra ele avisando que o senhor quer vê-lo.
Meu pai apenas sorriu e saiu com minha mãe para jantar. Eles me chamaram, mas preferi ficar em casa. Queria ter um tempo pra mim, precisava processar tudo o que tinha acontecido na noite passada. Fiquei mais algum tempo mexendo no computador, havia saído em alguns sites sobre a declaração do Luan na noite anterior. Todos queriam saber quem era a sortuda que tinha conquistado o coração do astro do sertanejo, alguns sites publicaram as possíveis mulheres por quem ele estaria apaixonado, e em um deles eu estava lá. Me assustei e entrei no twitter, aquilo estava uma loucura.

Chegueeeeeeeei \õ/ Se fosse comigo seria ao contrário, minha mãe ficaria com mais raiva que meu pai. kkkkkkkkkkk Comentem o que estão achando da fanfic, serve sugestão, opinião, crítica... o que quiserem :3 Grupo para notificações no face, aqui. Beijinhos e volto logo.