Luan POV
- Outro dia
já vai ter passado a data para a comemoração Vitória. – Disse frio. Eu estava
com raiva, poxa, planejei uma viagem legal para comemorarmos e ela não vinha. –
Tá bom então Vitória. Boa noite! – Nem esperei ela me responder, já desliguei o
telefone. Estava cansado de ouvir desculpas. Já faria um mês que não nos víamos
e ela não fez o mínimo esforço de vir viajar comigo.
Resolvi parar
de pensar nisso, mas como? Ela não saia da minha mente, olhei para a tela do
celular e lá estava ela com o sorriso mais lindo, que eu tanto amava.
- Que droga
Vitória. – Desliguei o telefone e taquei dentro da mala. Não queria falar com
ela agora, eu estava nervoso e iria acabar descontando tudo nela. Fui tomar um
banho para relaxar e ouvi batidas na porta, só poderia ser o Rober. Terminei de
me trocar e fui atender. – Que foi é testa? – Perguntei nervoso.
- Qual é
cara, vim te chamar pra sair. Os muleque tão chamando pra gente ir na balada de
sempre, borá? – Não seria má ideia, precisava distrair, já que a Vitória não
fez questão de sair comigo bora beber.
- Demoro! To
precisando beber. – Falei prontamente. – Vou só arrumar e nois já vai.
- Beleza,
tamo te esperando lá em baixo. – Rober falou fechando a porta. Fui me arrumar.
Vitória POV
- Que merda.
– Era a décima vez que eu tentava ligar para o Luan e só dava caixa postal. Decidi
ligar para a Bruna, precisava falar com alguém. No terceiro toque atendeu.
- Cunha? –
Uma voz de menininha atendeu do outro lado da linha.
- Ai Bruna,
que bom que você me atendeu. – Respirei aliviada. – Bruna me ajuda, o Luan tá
super bravo comigo, disse que eu não to nem ai pra ele. Ele queria que eu fosse
viajar com ele para comemorarmos três meses de namoro, mas eu to finalizando
aquela reportagem que eu te falei, lembra?
- Lembro sim
cunha, mas e ai?
- Ele foi um
grosso comigo pelo telefone, desligou na minha cara e agora não me atende. –
Falei nervosa, já estava quase chorando.
- Calma
cunha, ele tá de cabeça quente. – Ela falou tentando me acalmar. – Logo ele te
liga e vocês fazem as pazes, não fica assim.
- Poxa, o que
custava ele entender? Ele queria que eu largasse tudo e fosse atrás dele?
- Você sabe
como o Luan é explosivo e cabeça dura. Ele deve estar com ciúmes cunha, você
direto tem feito matérias e entrevistas legais com os artistas. O Pi já me
disse que as vezes fica com ciúmes de você indo viajar para entrevistar os
artistas, mas não viaja com ele.
- É o meu
trabalho Bruna. – Falei incrédula. – Do mesmo jeito que é o trabalho dele
cantar e viajar o Brasil. Você acha que eu não fico com ciúmes dele? Já reparou
o tanto de periguete que o ronda? – Ela respondeu com um “uhum”. – Então, eu nunca
reclamei pra ele. Por que é o trabalho dele e eu entendo.
- Eu sei, mas
fica tranquila ta? Ele não vai fazer nada demais. Dá esse tempo pra ele.
- Vou
esperar, quando ele estiver disposto a conversar ele sabe onde me encontrar né.
Obrigada, beijo Bru.
- Beijo
cunha, fica tranquila.
Desligamos e
eu decidi não pensar mais nisso. Fui me concentrar na minha reportagem, faltava
pouco para eu entregar e ela ainda não estava pronta.
Eram quase
três da manhã quando eu tinha conseguido finalizar a matéria. Só ficou faltando
a diagramação das fotos e a minha reportagem já estaria pronta. Tentei ligar
novamente para o Luan e só deu caixa postar. Resolvi mandar uma última mensagem
e fui me deitar, tinha que madrugar, estaria de plantão no próximo dia. Depois,
de cabeça fria tentaria falar com ele.
Luan POV
Fomos para
uma boate famosa de São Paulo. Ficamos no camarote e já peguei minha bebida.
Estava precisando esquecer um pouco a minha briga com a Vitória e divertir com
meus amigos.
Depois de
algum tempo, eu já estava feliz, sentindo as coisas melhorarem. Devia ser
efeito da bebida, mas o que importa isso é bom. Fiquei no bar bebendo, o garçom trazia a bebida e eu virava de uma vez, depois de algum tempo o
Rober veio conversar comigo.
- Luan, acho
melhor você parar de beber. – Ele falou me repreendendo. Esse já devia ser meu
quarto ou quinto copo de bebida, mas eu estava bem, sóbrio.
- Ihhh testa,
nem enche ta? Tô ótimo. – Falei levando o copo a minha boca e virando de uma
vez. Algumas mulheres se aproximavam de mim e eu enrolava e dizia que tava de
boa, sozinho. Eu não ia trair a Vitória, eu a amo, só precisava de beber.
- Luan, vamo
sentar lá com a gente então. – Rober pegou no meu braço e quis me levar em
direção a mesa onde estava sentado o pessoal.
- Vai embora
testa, me deixa. – Puxei meu braço e me soltei. – Eu vou dançar agora. – Falei
ignorando o chamado do testão e indo dançar. Comecei a dançar e novamente umas
mulheres muito gostosas vieram dançar comigo, mas não fiquei com nenhuma. Olhei
uma mulher dançando e ela era idêntica a Vitória. – Minha Vitória veio me ver.
– Falei todo contente indo ao encontro da minha princesa. – Vitória meu amor. –
Falei alto devido a música alta. Virei a puxando e a beijando, quando terminei
o beijo vi que não era ela. Cocei meu olho e olhei novamente, a imagem da
Vitória estava na minha cabeça, comecei a ver um monte de Vitória junta.
- Se você
quiser eu sou a sua Vitória meu gato. – A mulher disse. Cocei os olhos
novamente e dei o último gole da minha bebida. Era ela, minha Vitória.
- É claro que
você é a minha Vitória. – A beijei novamente. – Meu amorzinho, que saudade que
eu tava doce. – Colei nossos corpos e comecei a dançar e a beijá-la. - Ainda bem que você largou tudo e veio pra cá pra gente comemorar. - Falei as palavras um pouco embolado, minha visão tava meio turva, mas eu tava bem. Senti
alguém tocar no meu ombro e quando vi era o testa novamente.
- Ah não
cara. – Falei nervoso. – Você tirou o dia pra me amolar, só pode. – Gritei pra
ele me ouvir.
- Luan é
melhor irmos embora, você vai se arrepender disso depois.
- Arrepender
do que testa? A minha Vitória aqui ó. – Falei beijando minha menina.
- Essa não é
a Vitória Luan. – O testudo enjoado disse e eu analisei a mulher a minha
frente. Cheguei um pouco para trás para olhá-la melhor e se o testa não me
segurasse tinha ido para o chão. Cocei meu olho várias vezes e vi que a mulher
que eu estava aos beijos não era minha menina. – Me dá essa bebida aqui e vamos
embora. – Ele saiu me puxando.
- O que eu
fiz meu Deus. – Disse me sentindo um lixo.
- Calma Luan,
nós já vamos pro hotel. – Rober disse despedindo dos caras e Well nos
acompanhou.
Entrei no
quarto do hotel. – Quero a Vitória aqui comigo testinha. – Falei me jogando na
cama.
- Luan, dorme
e tenta descansar que amanhã você vai ter um longo dia. – Testa falou algumas
coisas, mas nem prestei atenção direito, meus olhos estavam pesados.
Vitória POV
Acordei cedo
e fui para a redação, olhei no celular e nem sinal de vida do Luan. A Bruna
havia me mandado mensagem também falando que não conseguiu falar come ele. O
que será que ele tava fazendo hein?! As horas foram passando e nada do Luan me
dar notícias. Quase no final da tarde consegui terminar minha matéria e enviei
para a Patrícia. Fui até a sala dela e avisei que já estava pronta. Quando
estava arrumando minhas coisas para ir para a faculdade Juliana se aproximou
com um sorrisinho falso no rosto. Hoje não estava de bom humor e se ela viesse
com alguma gracinha já cortaria agora.
- Como vai
querida?
- Estava bem
até você se aproximar. – Respondi ríspida terminando de juntar alguns papéis
espalhados pela mesa.
- Seu humor
está assim por causa do seu Luanzinho? – Hã? O que ela quis dizer com isso? O
que ela sabia do Luan?
- Não me
venha com falsidade, seja direta e fale o que quer logo.
- Vim te
perguntar se você já viu onde seu queridinho passou a noite ontem? – Não, pelo
amor de Deus, que não seja o Luan. Ela só quer me tirar do sério, calma
Vitória.
Capítulo grandão pra vocês \Õ/ Espero que gostem! Tô correndo, volto logo.. Grupo para notificações no face, aqui. Beijinhos <3
haaa eu sabiaa kkkkkkkkk mas nao era 3 meses de namoro? ou eu to doida ou é vc kkkkkkkkkkkkk heloisa
ResponderExcluirEspertinha você hein?! KKKKKKKKKKKK Obrigada por avisar, sou eu quem sou a doida... Já concertei! *-*
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