Acordei e a
dor de cabeça não tinha passado, eu estava deitado na cama. Peguei o celular e
olhei as horas, quase duas da manhã. Não conseguia parar de pensar nela, será
que ela tava bem? Mas é claro que não né! Por dentro eu sabia que ela estaria
sofrendo, mas como eu poderia me explicar se ela não queria olhar na minha
cara?
Peguei o
celular e resolvi entrar no twitter, precisava distrair enquanto não encontrava
uma maneira de me explicar pra minha princesa. Entrei e o twitter estava uma
loucura, as fãs comentando sobre uma foto que a Vitória tava com cara de choro.
Não estava entendendo nada.
“Vcs
viram a cara de choro daquela Vitória na foto com a Beatriz do @ParaLuan? Será
q ela e o @luansantana tavam ficando e ela achou q teria alguma chance com
ele?#Coitada”
Fiquei lendo
alguns outros tweets a procura da foto, não demorou muito para que eu achasse.
Me cortou o coração vê-la daquele jeito. A menina que tirou foto com ela
deveria ser minha fã, a legenda estava assim: “Eu com a @vitoriamelo, uma linda
e fofa. Estou esperando você me seguir viu?! Adorei te conhecer gata! Ahh, não
se preocupe. ‘Porque eu sei que no final fica tudo bem ♪’ Beijooos”
Dei uma
olhada nos comentários na foto e eram variados.
“Tá chorando é? Quem mandou dar mole
pro Lu, fez igual com a Cacau, comeu e jogou fora.”
“Eu acho é pouco... Essa guria é outra
periguete, não fui com a cara dela.”
“Credo gente! Fiquei com dó da menina,
ela tava com a carinha tão triste na foto, ela deve ter visto a foto do Lu
beijando a menina na balada.”
“Será que eles estão ficando mesmo?”
No final,
tinha outro comentário dessa tal Beatriz.
“Noooossa Senhora. Pelo amor de Deus,
deixem de criancice e vão embora da minha foto. Não gostaram? Foda-se!”
Uma menina
perguntou uma coisa pra ela que consegui ficar ao mesmo tempo triste e feliz.
“Onde você encontrou com essa menina
@beatrizmendonça? E, ela tava chorando mesmo?”
“Estávamos no voo para São Paulo
@meumeninols! Ela tava triste sim, mas ela não falou o motivo. Eu que intrometi
e implorei para tirar foto com ela kkkkkk”
Então é isso,
ela está em São Paulo na casa dos pais dela. - Eita, porra! Eu não tenho o
endereço de lá. – Falei alto e a porta se abriu bruscamente me fazendo dar um
pulo da cama.
- Ai piroca,
você quer me matar do coração é?
- Calma Pi. –
Ela falou rindo e entrando no quarto. - Você não tem o endereço de onde?
- Da casa dos
pais da Vic. – Falei triste. – Eu descobri que ela ta lá.
- Como
descobriu isso? – Bruna me perguntou curiosa.
- Olha. –
Entreguei o telefone com a foto dela pra ela que olhou e me deu um tapa no
braço. – Ai ai Bruna! Para com isso! – Falei bravo.
- É pra você
aprender a largar de ser trouxa e fazer a menina sofrer. – Ela disse rosnando
pra mim e tacando o telefone na cama, me deixando sozinho. Fiquei tentando
lembrar se a Vitória já tinha me dito o endereço de lá, mas não lembrava de
nada. Essa pergunta ficou martelando na minha cabeça até eu ter uma ideia.
Peguei
novamente meu telefone e desci o dedo pela agenda a procura de um contato, por
sorte, havia anotado em um dia que estava mexendo no telefone da Vic e ela
recebeu mensagem dele. Disquei os números e no quinto toque atendeu.
- Alô?
- Oi..
É...Gustavo?
- Ele mesmo,
quem fala?
- Aqui é o
Luan...
- Luan
Santana? – O cara assustou do outro lado da linha. – Porque ta ligando a essa
hora? O que aconteceu com a Vitória? – Ele jogou as perguntas desesperadamente.
- Então cara,
não aconteceu nada com ela... Bom, acho que não... – Falei meio nervoso. Estou
tendo que me abrir pra um cara que já quis pegar a minha muié. - É que, eu e
ela... nós... brigamos sabe... e ela não me atende.. Eu sei que ela ta em São
Paulo, mas eu não tenho o endereço da casa dos pais delas... Queria saber se...
se você.... me passa o endereço de lá? – Perguntei receoso.
- Vou ver
direito o nome da rua e te mando por sms, mas primeiro você tem que me falar
porque vocês brigaram. – Ele falou desconfiado.
- É... Então,
ela viu umas fotos e.....
- E...
- E entendeu
tudo errado...
- Que tipo de
fotos?
- Qual é
cara, você vai me passar o endereço ou vai ficar fazendo pouco caso? – Perdi a
paciência. Eu lá devo satisfação pra homi. Ainda mais pra esse Gustavo que já
tinha dado em cima da minha muié e, que era apelidado carinhosamente de “Gus”.
Só de imaginar já me dava raiva.
- É melhor
você baixar a bola. – Gustavo falou aumentando o tom da voz. – Me conta o que
houve e eu te passo o endereço.
- Quer saber?
Muito obrigado, não preciso mais não. Falou cara. – Disse nervoso e desliguei o
telefone. - Quem ele pensa que é pra me chantagear? Eu vou descobrir isso é
sozinho! – Falei decidido, indo arrumar minhas coisas numa mala.
Um pouco mais
tarde, quando estava para sair, meu pai veio conversar comigo. Contei a ele
tudo que tinha acontecido até do telefonema com o Gustavo. Ele pediu para eu
ficar calmo e deixar a poeira baixar um pouco. Depois de muita insistência
concordei em procurá-la dali alguns dias.
Uma semana depois
Vitória POV
- Eu já estou
melhor mãe, fica tranquila ta? – Tentava acalmar minha mãe. – Eu acabei de sair
daqui mãe. Acho que fui bem. – Falei tentando parecer animada. Ela e meu pai
estavam viajando para a Europa. Eu não fui, pois hoje, era o dia da minha prova
pra tentar entrar na
New York University. Além
do que, não estava com clima para viagem, era bom que os dois aproveitassem
sozinhos, depois de muitos anos, eles conseguiram juntar dinheiro para uma
segunda lua de mel, como eles mesmos disseram. No começo, minha mãe não tava
querendo mais ir, por minha causa. Eu estava chorando muito e comia pouco, mas
eu estava levando. Fazia meus trabalhos da faculdade e mandava por email para
os professores, a mesma coisa com as coisas da redação.
Eu não queria
ter ido fazer a prova, não tinha mais sentido. Se eu passasse, meu coração
ficaria inteiro aqui no Brasil, mas ao mesmo tempo, ele já estava tão partido e
machucado que nada mais o afetaria tanto. Naquele dia, fui para casa e como
todas as outras noites, chorei me lembrando dele.
Luan POV
- Tem certeza
que é esse mesmo testa?
- Tô falando
que é Luan. – O meu secretário respondeu nervoso. Estávamos na porta do
apartamento 403, no bairro Pompéia em São Paulo. Foi isso que o Rober conseguiu
descobrir, ele dizia que tinha certeza que era esse, mas eu estava morrendo de
medo de não ser, ou dela não me atender. Chegamos lá e oferecemos um dinheiro
ao porteiro, ele disse que preferia uma foto e um autógrafo para sua filha.
Então, entramos facilmente, sem precisar avisá-la de que estávamos subindo.
Para minha sorte, o porteiro disse que ela estava sozinha em casa, os pais
tinham viajado. Me perdi nos meus pensamentos mais uma vez e fui cutucado pelo
Rober. – Vai bater a campanhinha ou quer que eu mesmo bata? – Ele disse
impaciente.
- Podexá
comigo. – Falei empurrando ele pro lado. – Você já pode voltar. Tchau testa. –
Ele bufou e entrou de volta no elevador. Esse seria um momento entre eu e ela,
ninguém mais poderia atrapalhar. - É agora ou nunca. - Com muito custo e medo, apertei a campainha e
aguardei até a porta ser aberta por ela.
Vixe, e agora, o que será que vai acontecer hein? Palpites? Acho que hoje tem mais! Vamos ver se consigo hehehe. Grupo para notificações no face, aqui. Beijossssssss
Omg preciso urgentimente de mais um *-* continua nega bjooooos Thaylla
ResponderExcluirCara vou falar uma coisa essa tua fic ta muito previsivel essa prova ai que ela fez p estudar ou algo do tipo ta muito previsivel , tem umas 578886 fanfics do tipo acho que tem que mudar , mais sei la so uma opnião
ResponderExcluirObrigada pela crítica. Verei o que posso fazer para melhorar. Dá próxima vez identifique-se, para que possamos conversar melhor, quem sabe você não dá uma dica legal?! Beijos
Excluir