segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Capítulo 59



- Eu... amei! É perfeita! – Falei sorrindo, me sentindo uma completa idiota. Mesmo depois de tudo eu não conseguia sentir raiva dele.
- Pra ficar perfeito só falta uma coisa. – Ele falou se aproximando, ficando a um centímetro da minha boca. Já sentia o seu hálito doce e a vontade de tê-lo para mim aumentava a cada respiração.
- Ah é? – Fingi não entender. – O que?
- Isso. – Ele encostou seus lábios nos meus, e uma espécie de choque elétrico percorreu por todo o meu corpo. Rapidamente a língua dele pedia passagem para encontrar a minha, nossos corpos ansiavam um pelo outro. Estávamos com saudade, com muita dificuldade terminamos o beijo com inúmeros selinhos.
- Luan, eu..
- Shiiu, agora eu que vou falar. – Ele me interrompeu colocando um dedo na minha boca.  – Você prestou atenção em tudo o que eu disse antes de cantar a música que fiz pra você? – Eu apenas assenti com a cabeça e ele continuou. – Tudo o que eu disse é verdade. Às vezes, sem querer, nós magoamos quem mais amamos na vida. Eu aprendi a te amar com o tempo. Fui descobrindo o seu jeito, suas manias, seus defeitos. Percebi que a Vitória que se faz de durona, não passa de uma menininha frágil que se machuca facilmente. Eu percebi que eu fui um idiota, tolo, burro em fazer o que fiz, mesmo sem querer. – Ele abaixou a cabeça e respirou fundo. – Eu juro que não queria te magoar, você não tem noção do tamanho do meu amor por você. Esse tempo que passamos separados serviu pra eu ver que eu preciso de você. Eu passei dias e noites só pensando na besteira que eu fiz, tentando entender como pude ter sido tão burro. – Novamente ele fez uma pausa. Eu estava em pé, perto do sofá e ele andava pelo camarim. Ele me olhou e se aproximou, quando estava bem perto se ajoelhou. – Vitória, depois desse beijo eu tenho certeza que você ainda me ama. Como eu disse antes, eu acho que devemos dar uma segunda chance a quem amamos. Volta pra mim? – Seus olhos brilhavam e ele parecia segurar para não chorar, eu já sentia meu rosto molhado.
- Eu te perdoei há tempos, mas eu sinto uma enorme insegurança Luan.
- Me dá uma chance Vitória! – Ele pediu passando a mão pelos cabelos. – Eu te amo! – Segurou minha mão e com seu dedo secou minhas lágrimas.
- Eu sei que eu posso me arrepender disso depois, que eu posso sofrer o dobro que eu sofri quando vi aquelas fotos – olhei para baixo tentando não me lembrar da imagem dele beijando a periguete – mas eu não consigo viver sem você. Você não tem ideia do quanto eu sofri Luan.
- Eu prometo pra você, eu nunca mais vou te fazer sofrer. Eu vou fazer valer a pena, você não vai se arrepender de ter voltado comigo meu amor. – Ele se aproximou. – Minha baixinha, minha pequena, minha, só minha. – Selou nossos lábios.
- Promete que vai ser só meu? – Fiz bico. – Eu te amo tanto príncipe. Não suportaria outra decepção.
- Eu prometo. – Ele pegou seu anel de coco e colocou no meu dedo, ficou enorme, então depois de rirmos ele o colocou no meu dedão. - Seu, só seu. – Nos beijamos mais uma vez.
Depois de o Luan acabar de resolver algumas coisas fomos para o hotel. A Bruna foi para o apê dela, com o João Paulo e os outros amigos que vieram conosco. Na van, fomos Luan, Rober, Well e eu, o pessoal da banda já tinha ido para o hotel.
- Até que enfim vocês se acertaram. – Depois de longos minutos quietos o Rober se manifestou. – Não aguentava mais o Luan falando “Vitória pra lá, Vitória pra cá”. Luan tacou um ursinho de pelúcia que havia ganhado na cara do testa, o que resultou em muitas risadas.
- Eu sou obrigado a concordar Luan. – Well entrou na brincadeira. Eu estava com saudade desse clima descontraído e idiota deles.
- Você faz um bem para a humanidade aguentando esse cara Vic. – Rober zombou.
- Também não é assim testa, o Luan é legal. – Falei rindo e entrando naquele clima.
- Ah, bom saber que eu sou “legal”. – Luan disse fazendo aspas e arrancando risos de todos nós.
- Você sabe que é incrível, seu bobo. – Depositei um beijo no pescoço dele, teria que me esticar mais para alcançar as bochechas, resolvi não fazer esforço e matar a saudade de provocá-lo, o fazendo arrepiar.  
- Pronto começou a melação. – Rober bufou.
- Você decide o que você quer seu Roberval enxerido. Só sabe reclamar! – Luan criticou.
O clima foi de descontração até chegarmos ao hotel, havia alguns fãs na porta, Luan foi atendê-los e eu fiquei na van, e entrei pelo estacionamento de hóspedes para não ser vista.
- Que saudade disso. – Falei caminhando em direção ao elevador com Rober.
- Nós também sentimos sua falta, não mais que o Luan. – Ele riu e eu o encarei esperando que ele continuasse, percebendo minha curiosidade ele continuou. – Fica tranquila, ele te ama. – Sorri olhando para o hall, ele mandava beijo para os fãs que estavam de fora e agora entrava dentro do hotel com o Well.
- Eu também o amo muito.
- Acho que agora ele entendeu que os dois lados precisam ser compreensíveis e flexíveis pra uma relação dar certo.
- Eu espero que tenha entendido mesmo, não aguentaria outra decepção. – Respirei fundo. – Agora vamos esquecer isso e pensar só no que está por vir. – Sorri confiante.
Luan chegou e subimos para o quarto. Assim que estávamos somente nós dois, ele me puxou para perto dele e colocou meu cabelo atrás da orelha. Deu vários beijos no meu rosto e depois selou nossos lábios. 

Hahaha já voltei :3 E ai amores, estão gostando? Comentem a opinião de vocês, aqui ou no grupo, mas não deixem de falar o que estão gostando, o que não estão achando legal. Quero saber a opinião de cada um de vocês. Grupo para notificações no face, aqui. Beijinhos e volto logo.

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