- Eu... amei!
É perfeita! – Falei sorrindo, me sentindo uma completa idiota. Mesmo depois de
tudo eu não conseguia sentir raiva dele.
- Pra ficar
perfeito só falta uma coisa. – Ele falou se aproximando, ficando a um
centímetro da minha boca. Já sentia o seu hálito doce e a vontade de tê-lo para
mim aumentava a cada respiração.
- Ah é? –
Fingi não entender. – O que?
- Isso. – Ele
encostou seus lábios nos meus, e uma espécie de choque elétrico percorreu por
todo o meu corpo. Rapidamente a língua dele pedia passagem para encontrar a
minha, nossos corpos ansiavam um pelo outro. Estávamos com saudade, com muita
dificuldade terminamos o beijo com inúmeros selinhos.
- Luan, eu..
- Shiiu, agora
eu que vou falar. – Ele me interrompeu colocando um dedo na minha boca. – Você prestou atenção em tudo o que eu disse
antes de cantar a música que fiz pra você? – Eu apenas assenti com a cabeça e
ele continuou. – Tudo o que eu disse é verdade. Às vezes, sem querer, nós
magoamos quem mais amamos na vida. Eu aprendi a te amar com o tempo. Fui
descobrindo o seu jeito, suas manias, seus defeitos. Percebi que a Vitória que
se faz de durona, não passa de uma menininha frágil que se machuca facilmente. Eu
percebi que eu fui um idiota, tolo, burro em fazer o que fiz, mesmo sem querer.
– Ele abaixou a cabeça e respirou fundo. – Eu juro que não queria te magoar,
você não tem noção do tamanho do meu amor por você. Esse tempo que passamos
separados serviu pra eu ver que eu preciso de você. Eu passei dias e noites só
pensando na besteira que eu fiz, tentando entender como pude ter sido tão
burro. – Novamente ele fez uma pausa. Eu estava em pé, perto do sofá e ele
andava pelo camarim. Ele me olhou e se aproximou, quando estava bem perto se
ajoelhou. – Vitória, depois desse beijo eu tenho certeza que você ainda me ama.
Como eu disse antes, eu acho que devemos dar uma segunda chance a quem amamos.
Volta pra mim? – Seus olhos brilhavam e ele parecia segurar para não chorar, eu
já sentia meu rosto molhado.
- Eu te perdoei
há tempos, mas eu sinto uma enorme insegurança Luan.
- Me dá uma
chance Vitória! – Ele pediu passando a mão pelos cabelos. – Eu te amo! –
Segurou minha mão e com seu dedo secou minhas lágrimas.
- Eu sei que
eu posso me arrepender disso depois, que eu posso sofrer o dobro que eu sofri
quando vi aquelas fotos – olhei para baixo tentando não me lembrar da imagem
dele beijando a periguete – mas eu não consigo viver sem você. Você não tem
ideia do quanto eu sofri Luan.
- Eu prometo
pra você, eu nunca mais vou te fazer sofrer. Eu vou fazer valer a pena, você
não vai se arrepender de ter voltado comigo meu amor. – Ele se aproximou. –
Minha baixinha, minha pequena, minha, só minha. – Selou nossos lábios.
- Promete que
vai ser só meu? – Fiz bico. – Eu te amo tanto príncipe. Não suportaria outra
decepção.
- Eu prometo.
– Ele pegou seu anel de coco e colocou no meu dedo, ficou enorme, então depois
de rirmos ele o colocou no meu dedão. - Seu, só seu. – Nos beijamos mais uma
vez.
Depois de o
Luan acabar de resolver algumas coisas fomos para o hotel. A Bruna foi para o
apê dela, com o João Paulo e os outros amigos que vieram conosco. Na van, fomos
Luan, Rober, Well e eu, o pessoal da banda já tinha ido para o hotel.
- Até que
enfim vocês se acertaram. – Depois de longos minutos quietos o Rober se
manifestou. – Não aguentava mais o Luan falando “Vitória pra lá, Vitória pra
cá”. Luan tacou um ursinho de pelúcia que havia ganhado na cara do testa, o que
resultou em muitas risadas.
- Eu sou
obrigado a concordar Luan. – Well entrou na brincadeira. Eu estava com saudade
desse clima descontraído e idiota deles.
- Você faz um
bem para a humanidade aguentando esse cara Vic. – Rober zombou.
- Também não é
assim testa, o Luan é legal. – Falei rindo e entrando naquele clima.
- Ah, bom
saber que eu sou “legal”. – Luan disse fazendo aspas e arrancando risos de
todos nós.
- Você sabe
que é incrível, seu bobo. – Depositei um beijo no pescoço dele, teria que me esticar
mais para alcançar as bochechas, resolvi não fazer esforço e matar a saudade de
provocá-lo, o fazendo arrepiar.
- Pronto
começou a melação. – Rober bufou.
- Você decide
o que você quer seu Roberval enxerido. Só sabe reclamar! – Luan criticou.
O clima foi de
descontração até chegarmos ao hotel, havia alguns fãs na porta, Luan foi
atendê-los e eu fiquei na van, e entrei pelo estacionamento de hóspedes para
não ser vista.
- Que saudade
disso. – Falei caminhando em direção ao elevador com Rober.
- Nós também
sentimos sua falta, não mais que o Luan. – Ele riu e eu o encarei esperando que
ele continuasse, percebendo minha curiosidade ele continuou. – Fica tranquila,
ele te ama. – Sorri olhando para o hall, ele mandava beijo para os fãs que
estavam de fora e agora entrava dentro do hotel com o Well.
- Eu também o
amo muito.
- Acho que
agora ele entendeu que os dois lados precisam ser compreensíveis e flexíveis
pra uma relação dar certo.
- Eu espero
que tenha entendido mesmo, não aguentaria outra decepção. – Respirei fundo. –
Agora vamos esquecer isso e pensar só no que está por vir. – Sorri confiante.
Luan chegou e
subimos para o quarto. Assim que estávamos somente nós dois, ele me puxou para
perto dele e colocou meu cabelo atrás da orelha. Deu vários beijos no meu rosto
e depois selou nossos lábios.
Hahaha já voltei :3 E ai amores, estão gostando? Comentem a opinião de vocês, aqui ou no grupo, mas não deixem de falar o que estão gostando, o que não estão achando legal. Quero saber a opinião de cada um de vocês. Grupo para notificações no face, aqui. Beijinhos e volto logo.
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