Levantei
depressa do sofá e dei uma última conferida no espelho e fui em direção à
porta. O porteiro já estava avisado e a entrada do Luan já estava liberada,
então não foi necessário interfonar. Abri a porta. Ele estava incrivelmente
lindo, vestia uma calça jeans, tênis e uma camisa azul marinho. Olhei-o por
completo e quando nosso olhar se encontrou, meu coração pulsou freneticamente.
Ele percebeu que eu o encarava, fazendo com que eu ficasse vermelha.
- Você está
linda. – Sorrimos.
- Você também.
Está um gato!
- Obrigado. –
Ele disse e tirou a mão que estava atrás das suas costas e mostrou o buquê.
- São lindas
Lu. – Olhei as rosas vermelhas que ainda estavam em suas mãos. – Não precisava.
- É..er... –
ele parecia sem jeito – elas não são pra você. – Arregalei os olhos e franzi o
cenho completamente envergonhada. Ele soltou um riso abafado – São para a sua
mãe.
Suspirei. – Ah
sim, a minha mãe recebe flores do meu namorado e eu não recebo nada? – Fiz cara
de decepcionada.
- Rapaiz, pelo
que eu to vendo tem alguém com ciúmes? – Bati no seu braço. – Você não tem o
buquê, mas tem o namorado todinho. – Ele falou num susurro, acho que estava com
medo de alguém ouvir.
Gargalhei. –
Vou cobrar depois. – Pisquei pra ele, e só então me lembrei que estava brava
pela demora. – Porque demorou tanto? – Cruzei os braços. – Achei que não viesse
mais.
- Desculpa
Vic. Era pra eu ter vindo mais cedo, mas acordei tarde, ai me atrasei pra
arrumar, além desse trânsito infernal de São Paulo. Me desculpa? – Ele fez
aquela carinha fofa, não tinha como não perdoar.
- Dessa vez
está desculpado. – Me fiz de durona e ri, ele me abraçou e selou nossos lábios.
– Saudade de você.
Fez cara de
sem vergonha. - Eu também estou, mas depois matamos ela. – Agora sua expressão
era de preocupação. – O sogrão ta muito brabo? – Arqueou a sobrancelha.
- Acho que
não. – Eu estava confusa, meu pai mal havia conversado comigo. Não dava pra
saber como ele estava, ou como reagiria.
- Tomara que
ele não fique muito brabo pelo atraso.- Coçou a nuca.
- Não vai. –
Disse e o puxei pela mão. – Vem vamos entrar.
Assim que
sentamos no sofá, minha mãe apareceu na escada, seguida por meu pai. Eles
estavam sérios, mas assim que minha mãe viu o Luan ela abriu um sorriso e veio
ao nosso encontro.
- Olá, boa
noite. – Estendeu a mão para ele que a cumprimentou com um beijo no rosto.
- Boa noite
dona Rosângela.
- Sem o dona,
por favor. – Ela riu descontraída. – Você é bem mais bonito que na tevê.
- Obrigado. –
Riu sem graça. Percebi que o Luan ficou um pouco constrangido, acho que ele
estava nervoso com a presença do meu pai, que o encarava sério. Comecei a rezar
pro meu pai não assustá-lo, nunca tinha o visto assim. - Boa noite seu Marcos.
- Boa noite
Luan Santana. – Meu pai se aproximou sério e eles deram um aperto de mão forte.
Aff, sério que meu pai ia ficar bancando o pai machão dos anos 30 antes de
Cristo? Eu não mereço isso.. Coloquei a mão no rosto, contanto até dez
mentalmente.
- Pode ser só
Luan. – Ele falou meio sem jeito.
- Então Luan,
sente-se. – Meu pai fez sinal para que eles sentassem. Quando eu ia me sentar
minha mãe me chamou para ajudá-la.
- Filha me
ajuda a colocar a comida na mesa? – Suspirei lentamente, apertei a mão do Luan
que piscou para mim, então fui para a cozinha. Enquanto arrumávamos a mesa, meu
pai e Luan conversavam. – Larga de querer ficar escutando a conversa deles. –
Fui repreendida.
- Poxa mãe,
meu pai ta ai todo sério... bancando o cara mal. – Fiz bico. – Se ele assustar
o Luan?
Ela riu e
pegou minha mão. – Eles são homens, eles vão se entender. Fica calma. –
Aconselhou. – Seu pai sabe o que faz. - Eu sabia que não poderia fazer nada, não agora. Torcia par que no fundo, ela tivesse razão.
Poxxxxtado! Próximo capítulo tem a conversa do Luan com o pai da Vic, estão ansiosos? hahahha Está gostando? Clica no g+1 que tem logo aqui em baixo e ajude a fanfic crescer. Grupo para notificações no face, aqui. Beijinhos e volto logo.
Qro mais,mto bom ;)
ResponderExcluirLeitora nova(Ana)