Capítulo 11

As coisas estavam dando certo pra mim na faculdade, agora trabalhando comecei a juntar um dinheiro na poupança, além do que os que meus pais depositavam para o meu futuro. Falei com a Gisllayne algumas vezes e ela disse que estava adorando a nova rotina e que queria que eu fosse logo para vê-la. Quando eu contei sobre as flores que Luan tinha me mandado ela ficou chocada e gritou muito no meu ouvido, achei que fosse ficar surda.

Essa seria uma semana cheia, muitas provas e trabalhos, além da decisão do meu pai se ele iria ou não se mudar. Eu já tinha me decidido, não iria sair daqui enquanto não terminasse minha faculdade, aqui já tenho meus contatos e mudar agora seria recomeçar tudo do zero. Na quinta pela noite, depois que cheguei da facul meu pai me chamou e minha mãe para conversarmos, já imaginava o que era. Cheguei na sala e minha mãe já estava ao seu lado.

- Filha senta aqui. – Meu pai apontou para o sofá a sua frente.

- Pode falar pai. – Disse me sentando.

- Então, eu já decidi e nós vamos nos mudar para São Paulo. – Ele disse olhando para minha mãe e em seguida para mim.

- O quê, São Paulo? Não brinca! – Disse completamente surpresa.

- Sério, agora quero ver você não querer ir conosco. – Ele disse sorrindo.

- Pai que tudo, mas não sei, tem as coisas da faculdade, aqui eu já conheço tanta gente, chegar lá naquela cidade gigantesca e ainda por cima sem conhecer ninguém. Além do que lá tem muito, mas muito jornalista bom e eu serei só mais uma. – Disse analisando a situação. – Acho melhor eu ficar e depois que eu terminar eu mudo pra lá.

- Não filha, vamos conosco. Eu quero muito aceitar essa resposta, mas quero que você venha com a gente. – Ele falou.

- Pai, desculpa, mas não dá. Eu prometo que vou te visitar sempre que tiver alguma folga ou feriado, mas meu lugar é aqui, pelo menos até eu terminar a faculdade. – Disse calmamente e passando segurança para eles, eu tinha que ficar, não poderia largar tudo, não agora.

- Tudo bem, você já é maior de idade e sabe o que é melhor pra você. – Sua expressão era de tristeza.

- Oh pai, você sabe o quanto eu te amo. Você também mãe, vem cá. Quero um abraço coletivo. – Disse puxando-os para mim.

Depois do anúncio da mudança deles, foi uma correria, tanta coisa pra levar na viagem e eles estavam super preocupados em me deixar sozinha. Optamos por vender a casa e eles me dariam um apartamento e uma mesada para eu poder pagar as contas e guardar o dinheiro que recebia para mim. Eles viajariam dali a um mês e seria definitivo. Quanto mais perto ia chegando, mais meu coração ia se despedaçando, por mais que eu parecesse forte eu não sabia como seria dali a diante. Nunca tinha morado sozinha e imaginava o quão difícil era aquilo, ainda mais pra mim que sou péssima dona de casa.

- Ai meu Deus, aonde é que eu fui amarrar minha égua. – Dizia para mim mesma enquanto separava as caixas da mudança. Meus pais haviam se mudado tinha duas semanas, eu já estava instalada no meu apartamento, mas ainda não tinha guardado tudo nos lugares. Eu era um verdadeiro desastre, tenho que confessar. Nesses tempos não tive mais notícias do Luan, também não pude tentar falar com ele, ainda estava sem internet e telefone no apartamento, fora que meu pai tinha levado meu celular, ou seja, estava incomunicável. Não sei como estou conseguindo sobreviver nesse mundo sem tecnologia, acho que por causa do trabalho e dos inúmeros trabalhos da faculdade ficou difícil de pensar em outra coisa a não ser estudar e estudar.

Luan narrando

Já havia algum tempo que eu não tinha notícias dela, ela não me procurou para agradecer as flores e eu havia perdido o papel que o testa tinha me entregado com o telefone, twitter e instagram dela. Fiquei com vergonha de pedir pro Rober procurar de novo, além do que ele iria continuar enchendo meu saco. Resolvi deixar quieto e seguir minha vida em diante.

Vitória narrando

Estava chegando um feriado e eu estava em dúvida entre ir para São Paulo e ver os meus pais e ir para o Rio e reencontrar a Giih. Eu vi na agenda do Luan que ele iria para o Rio gravar um programa, então pensei em ir para lá, sabia que meus pais ficariam tristes, por isso pensei em chamá-los para passar o final de semana conosco. Eu iria poder matar as saudades das pessoas que eu mais amo nessa vida, sabia que aquela semana seria incrível. Liguei para Giih e combinei tudo com ela, iríamos tentar descobrir que horas o Luan iria descer no aeroporto e em qual hotel ficaria. Falei com meus pais e eles toparam ir conhecer a cidade maravilhosa, estava tudo perfeito. Daqui quatro dias iria reencontrar o meu anjo, meu coração estava a mil e eu não me aguentava de felicidade. Enfim havia chegado o dia da minha viagem, meus pais ligaram de última hora avisando que estavam super chateados por não poderem ir para lá comigo, surgiu um imprevisto e ele teria uma reunião de última hora com o sócio dele. Fiquei triste por não poder vê-los, porém sabia que com o final de semana só meu e da Giih iríamos passar farreando e correndo atrás do Luan, então nem fiquei tão decepcionada assim.

Oi amores meuss! Quero desejar um feliz dia dos pais para os nosso papitos, que nem sempre nos apoiam nas nossas loucuras, mas fazem de tudo para o nosso bem e, em especial um feliz dia dos pais pro meu sogrão (u.u) Amarildo, que fez o melhor presente do mundo, meu ídolo, meu príncipe. Foi com ele que eu aprendi o verdadeiro sentido das palavras fé e amor.  Voltando a fic, quero pedir pra quem tá comentando, coloquem os nomes de vocês pra eu saber quem são u.u E quem só lê e não comenta, pôow galera, comenta ai por favor, quero saber o que vocês estão achando ~~ carinha de cachorro sem dono ~~ . Beijinhos e até logo <3