domingo, 18 de agosto de 2013

Capítulo 16

Sai do banheiro enrolada na toalha e lá estava ele sentado no “meu” quarto segurando minha calcinha e meu sutiã que estavam em cima da cama. Droga! Achei que tivesse trancado a porta do quarto. Senti meu corpo estremecer e meu rosto corar, ele me olhou de cima em baixo e mordeu o lábio inferior.
- Luan o que você está fazendo? – Perguntei o repreendendo.
- Você! – Ele disse levantando e chegando perto de mim.
- Eu.. Eu.. não posso Lu. – Disse gaguejando.
- Eu sei que você ainda é virgem, mas eu prometo que não vou te machucar. – Ele disse sincero.
- Não é só isso Lu. – Disse triste.
- O que tem, além disso? – Perguntou confuso e fiquei sem saber se falava ou não o que sentia pra ele.
- Érr... Como eu posso te explicar. – Disse mexendo as mãos e pensando em como falaria aquilo pra ele. – Eu quero me entregar pra você, mas eu não posso.
- Por que não pode? – Ele continuava sem entender.
- Você quer mesmo saber o porquê Luan?
- Quero muié!
- Porque eu te amo Luan! Te amo com todas as forças da minha vida, eu terminei meu namoro de dois anos porque eu não aguentava mais beijá-lo e pensar em você. Eu sei que isso é idiotice da minha cabeça, porque você nunca vai se apaixonar por mim e é por isso que eu não posso me entregar a você. Eu vou ficar mais apaixonada, se é que isso é possível e pra você serei só mais uma a te dar prazer. – Joguei as palavras e uma lágrima escorreu sobre meu rosto, ele me encarava atônito, tentando organizar tudo que eu acabei de jogar em cima dele.
- Você só pode estar confundindo as coisas Vick. – Ele disse me encarando. – Você me ama como ídolo e eu estraguei isso tudo te beijando, me desculpa.
- Não Luan, não se desculpe. Eu te amo como ídolo, mas amo muito mais como homem. – Disse secando uma lágrima que insistia em cair. – Eu não confundi nada, eu já tentei arrancar esse amor impossível, platônico aqui de dentro. – Apontei pro meu coração. – Mas é mais forte que eu. É o que me faz levantar todos os dias e correr atrás dos meus sonhos, o que me ajuda a respirar. Sei que é um amor impossível, mas o que eu posso fazer?
- Eu não sei o que dizer. – Ele disse confuso.
- Não precisa dizer nada, eu sou uma idiota, eu sei. Mas não mando no meu coração, então é melhor a gente parar por aqui. – Disse tristemente o encarando, ele ainda me olhava perplexo.
- Érr.. Eu.. – Ele parou de dizer e correu para me abraçar, ai eu desabei a chorar, cheguei até a soluçar. – Não chora nega, não quero te ver assim.
- Tá tudo bem Luan. – Disse segurando a toalha que ainda estava no meu corpo. Peguei minha lingerie e uma roupa que estava em cima da cama e fui até o banheiro me trocar, o Luan se sentou na cama e continuou me olhando pensativo.
Assim que troquei de roupa sentei no chão e me permitir chorar mais e mais. Não sei quanto tempo que fiquei ali, mas em nenhum momento o Luan foi ali para me chamar. Eu não sabia se isso que eu havia feito era o certo, ele podia ficar assustado e nunca mais olhar na minha cara. O que eu estava pensando? Só porque nós ficamos eu já podia jogar isso tudo pra cima dele? Claro que não, se toca Vitória. Meu interior gritava. Você é burra isso sim! Chorava mais.

Narrado por Luan

Eu não sabia o que dizer ou fazer. Ela havia acabado de se declarar pra mim e eu não sabia o que fazer, eu só me sentia atraído por ela, mas não era amor. Eu mal a conhecia, mas ela não, ela sabia tudo sobre mim, era minha fã. Luan você é um idiota cara, ta vendo o tanto que ela ta sofrendo? Meu interior queria me esmurrar.
Já fazia um tempo que ela havia entrado no banheiro para trocar de roupa e não saia por nada, eu escutei um soluço lá de dentro, mas fiquei com receio de ir até lá. Eu já não estava mais aguentando de ansiedade quando ela saiu de lá vestida com um short jeans e uma blusinha rosa colada no seu corpo, ela estava linda, como sempre. Não pude evitar sorrir quando a olhei, meu sorriso se desfez quando olhei nos seus olhos, eles transmitiam tristeza, dor e decepção? Talvez.
- Você ta bem? – Perguntei preocupado.
- To. – Foi à única coisa que ela disse, forçando um sorriso.
- Vamos ver um filme? – Perguntei querendo distraí-la.
- Vou falar pra Giih escolher um legal e vou fazer pipoca e brigadeiro pra gente.
- Érr.. – Não sabia como ela reagiria sabendo disso. – A Giih saiu. – Disse rapidamente.
- A Giih o que?  - Ela me olhou assustada.
- Ela disse que ia encontrar com um tal de Felipe e saiu.
- Ah!! Ela tinha me dito que ia sair com ele hoje, era o carinha com quem ela ficou ontem na balada. Eles estão se conhecendo. – Ela riu, provavelmente lembrando de algo que a amiga tinha dito.



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