Capítulo 12

Durante a viagem planejei tudo em como seria nosso feriadão prolongado, chegando ao Rio Giih me buscou no aeroporto e fomos para o seu apartamento. O Luan viria gravar o programa só no outro dia pela manhã, então teríamos tempo de sobra pra pensar no que fazer. Passamos a tarde arrumando o que levaríamos para o projac e programando o nosso feriadão. Perto da casa da Giih tinha um shopping, então passamos lá e compramos um celular novo pra mim. Meu pai havia levado o meu telefone porque o dele tinha estragado e como eu já queria trocar, dei ele para meu pai pra eu poder comprar outro. Depois disso, fomos ver o por do sol na praia de Copacabana e depois tomamos sorvete, chegamos em casa já estava bem tarde e fomos dormir. Acordamos cinco da manhã e fomos para o aeroporto ver o Luan chegar, a previsão era de ele chegar às oito horas, começou a chegar muita gente (fã) ficamos com medo dele não atender e resolvemos ir direto para o hotel onde ele ficaria hospedado. Chegando lá para nossa sorte, os seguranças eram amigos da Giih, por ela correr muito atrás do Luan pegou amizade fácil com eles. Ficamos no saguão do hotel, o Lu demoraria, pois ainda iria gravar o programa para depois ir descansar.

Eram 14 horas quando vimos uma movimentação na frente do hotel, nós sabíamos o que aquilo significava, ele havia chegado. Corremos na frente do espelho para ver se estávamos em um estado “apresentável” porque ficar nove horas esperando por ele deveríamos estar parecendo dois monstros. Quando fomos ao seu encontro pude sentir seus olhos nos meus, minhas pernas bambearam e eu travei como da outra vez, não conseguia me mover, algumas lágrimas teimavam em cair dos meus olhos, eu não acreditava que estava frente a frente com ele novamente. Sai dos meus devaneios e vi já abraçada com ele, mas ele continuava a me olhar, eu mantive meus olhos nos dele e corri para abraça-lo, apertei-o contra meu corpo e senti um calafrio percorrer por toda a minha espinha. Era incrível a sensação de estar com meu anjo.

- Eu senti tanta falta disso. – Finalmente consegui dizer ainda o apertando, acho que até apertei demais.

- Oh minha nega, eu também senti sua falta, mas me solta um pouquinho que ta doendo. – Ele disse fazendo biquinho e eu o soltei morrendo de vergonha.

- Desculpa Lu.- Disse e imaginei que estaria parecendo um pimentão, porque se pudesse eu cavava um buraco e me escondia nele pra sempre. Well estava ao lado do Luan me olhando com cara de poucos amigos.

- Vamos Luan, você tem que subir. – Well disse já puxando o Luan para dentro.

- Espera um pouco Cirilo, deixa eu conversar com as meninas. – Ele retrucou autoritário. – Vocês estão hospedadas aqui?

- Não Lu, nós só viemos pra te ver. Eu moro aqui no Rio agora e a Vick só veio passar o feriadão comigo. – Giih explicou sorrindo.

- Entendi a noite nós vamos numa balada, vocês querem ir com a gente?

- Ah, não sei Lu. Eu não curto muito balada. – Falei lembrando do que tinha acontecido comigo na outra vez que saímos, desde então, não tinha ido em nenhuma.

- Poxa amiga, mas dessa vez vai ser diferente. Nós vamos sim Lu, não vamos? – Ela perguntou me olhando.

- Vamos ver né Giih. – Olhei para ela repreendendo-a e o Luan soltou aquela risada mais gostosa.

- Tudo bem meninas, vocês decidem. Me passa seu número Vii... Vitória né? – Ele perguntou e eu assenti. – Eu mando uma mensagem com o nome da boate e se vocês forem nos vemos lá, pode ser?

- Claro. – Passei o número pra ele e nos despedimos.

- Até a noite lindas. – Ele disse e subiu com o Rober e Well.

Saímos de lá e fomos para o apartamento da Giih, ela estava tentando me convencer de todas as formas que seria diferente dessa vez e eu sempre dizia que era melhor não. Eu sabia que meu medo não era de ir para a boate pelo que aconteceu da outra vez, era de vê-lo com outra, eu não queria e nem iria falar nada pra ela, me sentiria uma tremenda idiota.

- Tudo bem, você venceu. Nós vamos a essa boate hoje a noite. – Falei me dando por vencida, já não aguentava mais ela me amolando dizendo que seria legal, iríamos sair com o Luan e blá blá blá.

- AÊEEEEEEEEEEEEEEEEEEE Õ/ - Ela gritou me abraçando. – Agora só falta ele mandar a mensagem né.

- Se ele mandar vai ver ele perdeu meu número, não duvido nada, do jeito que ele é. Olha a hora, já era pra ele ter mandado alguma coisa. – Disse e no mesmo instante meu celular vibrou era uma mensagem de um número confidencial, só poderia ser ele. Abri e li para a Giih onde era a boate, ela disse que já tinha ouvido falar, mas nunca tinha ido, era muito chique. Fomos nos arrumar e ficar gatinhas para logo mais a noite. Ficamos prontas era umas 21 horas, pegamos um táxi e fomos pra lá, o lugar era maravilhoso, ficamos babando.

Entramos e demos uma rodada lá no lugar para conhecer, era incrível, tinha muita gente bonita. O Luan ainda não tinha chegado, pelo menos não mandou nenhuma mensagem no meu celular, eu estava ansiosa para vê-lo novamente e receosa por achar que ele poderia estar acompanhado. Todas minhas dúvidas e angustias acabaram quando eu vi que ele estava se aproximando de nós, ele estava lindo com uma calça preta justa de couro, seu inseparável coturno, uma camisa vermelha e uma jaqueta preta. Estava incrivelmente lindo e sensual, seus cabelos estavam arrepiados do jeito que eu mais amava e ele sorria, mostrando aquilo que eu adorava suas covinhas. Ele chegou e cumprimentou a Giih e depois veio para meu lado, me abraçou e perguntou como estava.

- Bem melhor agora Lu e você?

- Estou bem também nega. Você ta lindona hein? – Ele me analisava, eu estava com uma saia bandage e uma camisa de cetim transparente na cor azul, para completar o look coloquei uma sandália de salto alto preta e uma bolsa de mão.

- Não mais que você príncipe, como você consegue estar perfeito todo dia, toda hora? Meu Deus é lindeza demais pra um homem só. – Disse brincando e ele ficou sem graça, pois começou a passar as mãos pelo cabelo e deu um sorriso tímido.

- Hey, chega de falação, agora vamos dançar. Bora gente? – Giih nos interrompeu.

- Bora. – Disse animada.

- Podem ir indo, gora mesmo eu vou. – Luan falou e saiu para o bar.

Fomos para a pista e começamos a dançar muito. Estava tão feliz por estar novamente no mesmo local que ele, era incrível a quantidade de sentimentos que eu estava descobrindo que poderiam existir. Ainda dançando pude sentir alguém colar o corpo no meu e dançar agarradinho comigo, o local era escuro, na pista tinha luzes, então não dava pra ver o rosto, mas eu senti o seu cheiro, aquele perfume inesquecível, era ele. Quando fiz menção de virar para vê-lo ele cochichou no meu ouvido: - Calma nega, sou eu. Fica quietinha e entra no clima da música. – Ele disse e eu assenti, dando continuidade a nossa dança.

Oi meus anjos, não postei antes porque não tinha dado a quantidade de comentários. Está aqui, bem grandão. Espero que gostem, posto depois de 6 comentários. Beijinhos e até logo.